

Também na cidade do Porto, na Casa Viva, mas no dia 17 de Novembro, actuam os Mancha Negra, banda Oi! nortenha. A actuação desta banda, que se pensava extinta, juntamente com mais outras 4 bandas (Cabeça de Martelo, Mr. Myagi, Bloody Disgrace e D.M.G.) é apresentada em jeito de jornada-concerto antifascista.
PS: Os autores deste blog colocam aqui este cartaz já que nele se encontram bandas que se enquadram na área musical que divulgamos. O facto de ser um concerto organizado pelo MAP (Movimento Antifascista Português) merece alguns apontamentos. O Antifascismo em si não é mais do que um nome quando sabemos que nesses movimentos se encontram indíviduos que apoiam movimentos e acções que apesar de se afirmarem em campos opostos ao fascismo, acabam por ser muito similares a este. Queremos com isto dizer que o fascismo ou tendências totalitárias podem ser tanto de direita como de esquerda. O movimento Skinhead, Punk, Hardcore deve manter uma certa distância relativamente a todas as correntes políticas. Não deve ser apolítico. Deve sim manter a autonomia em relação a todas aquelas correntes políticas que quiserem tirar proveito deste. A auto-organização, o faça-você-mesmo e espírito de rebeldia deve ser a marca destas sub-culturas. Não devemos ver o skinhead, punk e hardcore como um fim político. Para isso existem os movimentos, os partidos, associações, etc. Como skinheads, punks, etc, devemos ver as sub-culturas de que fazemos parte como um meio de dar algum brilho às nossas vidas, da forma mais autónoma possível. Os anti isto e anti aquilo são uma forma de cairmos em guetos e lutas menores. Penso que devemos ser afirmativos. A favor de coisas como a autonomia, livre organização da nossa sub-cultura pelas nossas próprias mão. Criar zines, páginas na net, bandas, editoras, distribuidoras, bares, lojas, salas de ensaios, concertos, encontros, convívios, etc...tudo num espírito de autonomia em relação a todas as correntes políticas. Ao fazermos isso estamos sem qualquer dúvida a criar raízes e formas de estar que vão contra qualquer totalitarismo, seja ele de direita, esquerda, religioso, etc. Esta forma de estar não implica que fora destas sub-culturas, e como cidadão, qualquer um de nós não possa participar de qualquer forma, se assim o desejar, na vida política do seu bairro, cidade, país e ai por diante.
oh! marreco!
ResponderEliminaros comentarios para os skatalites tambem sao os mesmos para o festival rock do porto??
o concerto foi organizado autonomamente e é antifascista porque o fascismo e contra a apologia de autonomia pois qualquer politica pede que haja alguma fgorma de governaçao sobre o individuo, extinguindo a sua individualidade e autonimia, o d.i.y. foi a raiz do concerto, espero que nao façam confusoes, ANTIFASCISMO nao e um partido politico, e uma postura
ResponderEliminaro organizador