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quarta-feira, janeiro 31, 2007

The Casualties - Review + Fotos + Video

The Casualties estrearam-se no nosso país com um concerto em grande!!! A tarde e início de noite na Academia de Linda-a-Velha foi congregadora de centenas de punks, hardcores, skinheads, metaleiros e demais pessoal apreciador do som Punk, que quiseram estar presentes nesta primeira actuação da banda americana, em terras lusas. Assim por alto, com pessoal que pagou para ver o concerto, outros que só foram conviver, bandas, o número de pessoas presentes andou perto do meio milhar.

Mural - Graffiti Junto à Academia de Linda-a-Velha

Pouco passava das 17 horas, já começavam os Dr. Bifes e os Psicopratas, actuando para uma platéia já imensa. Facilmente se calculava que o espaço da Academia iria ser pequeno para tanta gente. A banda dos arredores de Lisboa esbracejava, debitando o seu punk/hardcore frenético, cativando os muitos que se encontravam dentro da sala. Na parte de baixo, era difícil o acesso ao bar e apesar do imenso frio, estava muita gente na 'esplanada' da Academia nas habituais conversas, maioritariamente sobre bandas, os Casualties e próximos concertos. Quando os Psicopratas acabam, dá-se o natural êxodo sala do concerto para o bar.

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Aí fica mesmo impossível. O melhor mesmo foi ficar no exterior. Não demorou muito até os M.A.D. começarem a sua prestação. A banda está cada vez mais segura, os temas fluiem e o pessoal acompanha. Os refrões são gritados em viva voz. Mais uma vez, a parte rítmica de João Alves e DJ Pirata (bateria e baixo,respectivamente) é um pilar firme e dá a base (leia-se confiança) para a guitarra do Paulinho e a voz de Miguel poderem se aventurar em deambulações sonoras (até houve efeitos de voz nalguns temas). No final, muita gente referiu que curtiu imenso vê-los.

Volta-se à peregrinação do bar. Na esplanada havia comida, bebida, fanzines, discos, de tudo um pouco. No meio do pessoal estavam alguns dos Casualties em amena cavaqueira. O espírito estava excelente e propício às conversas mais variadas. Avistava-se muitas caras conhecidas, pessoal ligado a bandas, organizadoras de concertos, lojas de discos, pessoal de norte a sul do país. Também vislumbravam-se caras que já não se viam há algum tempo e até os sempre bem-dispostos (e já habituais) cães circulavam de um lado para o outro, em busca de uma réstia de comida.


Punks & Skins - Membro dos The Casualties e Skinhead

Eis que chega, para muitos, o momento mais esperado da tarde, que já entrava pela noite, cerca das 19h30. Ouvem-se os primeiros acordes dos Casualties e tudo ruma para cima, ficando uma parte do pessoal cá fora, nas escadas e em redor da porta. O som a banda americana é poderoso, uma mescla de punk rock acelerado, cruzado com hardcore, guturalmente cantado, resultando num punk actual e facilmente apelativo. Mas com todas as bases a fazer reverência ao típico estilo punk da 2ª vaga. Por vezes fazia lembrar ritmos já ouvidos em bandas como GBH, Discharge, The Exploited e outras que tais, outras vezes indo por caminhos de um estilo practicado pelo street-punk americano da segunda metade dos anos noventa (aliás, a banda começou mesmo nessa altura).

A banda anda em tournée pela Europa (só em Espanha tocam num total de 9 salas) a promover o recente álbum "Under Attack", terminando no final de fevereiro, regressando aos Estados Unidos.


O vocalista Jorge saúda toda a gente com duas ou três frases em espanhol, incompreensivelmente assobiadas. Não se tratava de nenhum erro do vocalista a pensar que estaria em Espanha e sim por ser do Equador (naturalizado Americano) e falar com extrema facilidade a língua. Aliás, o vocalista teve alguns problemas para entrar na Europa, devido a rectificação de vistos e de outros documentos. Logo, logo, esclareceu esse pormenor e felicitou-nos pelo nosso belo país, de boas bebidas, grande selecção de futebol e com as raparigas mais giras que ele já viu. As músicas desfilavam, apelando à união e ao espírito punk. O 'mosh' e o 'stage-diving' era constante, apesar da sala estar a abarrotar.


Pessoal levava para o palco garrafões de vinho e garrafas de cerveja, compartilhando com o vocalista, que prontamente aceitava, numa comunhão própria do espírito punk. Os refrões era ouvidos a milhas, o pessoal conhecia bem os temas da banda e Jorge ia passando o microfone ao pessoal.


Foi assim até o final. Mais mensagens da banda, alternadas com punk rock forte, continuando a festa com uma versão de Ramones (naturalmente mais pesadona) que abanou as paredes da Academia. Ao fim de mais de uma hora, a banda termina a sua actuação, agradecendo aos presentes o festim. Foi sem dúvida um grande concerto!


Cá fora, respirava-se ar puro, após o calor e saturação do ar da sala (que rapidamente se tornou denso), mas todos estavam satisfeitos com aquele momento presenciado. A Academia de Linda-a-Velha recebeu mais um concerto que ficará na memória de muitos. Parabéns à ZeroWorks e à Rastilho que trouxeram a banda pela primeira vez a Portugal e por ter juntado outras duas boas bandas portuguesas.

Tarde punk em LAV é já um hábito. Entre os que abandonavam o espaço e os que ainda iam ficando, já se murmurava um "vais a UK Subs?". O único problema da noite viria a seguir...no bar anunciavam "acabou a cerveja". Já no fim ainda se deram algumas escaramuças, no bar e no exterior da Academia, entre alguns skinheads, possivelmente de fações diferentes.

Fonte: Billy News (parte do texto) / Leitor do blog (Videos e fotos)

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