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sábado, agosto 12, 2006

Fotos do dia

Aqui ficam 3 fotos que me agradaram. A primeira é de uns putos carecas na inglaterra do fim dos anos 70, princípios de 80. A segunda é um recorte de jornal que aborda a presença de Rockers e Skins em Brigthon. A última foto é dos 'Tawa Riot Skins'.

Skinhead Kids - Inglaterra

Skinheads Vs Rockers - Brighton

Tawau Riot Skinheads

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sexta-feira, agosto 04, 2006

Madness e Jimmy Cliff – Festival Sudoeste

É já amanhã, dia 5 de Agosto, que os britânicos Madness e o jamaicano Jimmy Cliff actuam no 10º Festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar (ver mapa). O preço do bilhete para um dia de festival são 40 euros. Para todos os fans do ska two tone e do reggae made in Jamaica penso que esta será uma das raras oportunidades (senão única) de poder assistir a espectáculos ao vivo destas duas lendas.

Os Madnes actuam no Palco tmn pelas 00h00. O artista jamaicano actua no Palco Positive Vibes pelas 00h15. Visto actuarem no mesmo dia em palcos diferentes à quase mesma hora, agora pergunto...quem é que marcou a merda destes horários. Para quem perceba um pouco de história da música, devia perceber que muitos dos fans dos Madness também adoravam assistir ao concerto de Jimmy Cliff.

Estes dois ícones da cultura skatalitica, que senão me engano, nunca puseram os pés em Portugal, vão destilar temas como ‘One Step Beyond’, ‘You Can Get if You Really Want’, ‘The Prince’, ‘Viet Nam’, ‘Bed & Breakfast Man’, ‘The Harder They Come’, ‘Night Boat to Cairo’, ‘Wonderful World, Beautiful People’, ‘Baggy Trousers’, ao mesmo tempo! Se os horários se mantiverem assim... é de partir o coração! Com um pouco de sorte um dos concertos vai começar com pelos menos 30 minutos de atraso e ainda vai dar para ver um completo e um bom bocado de outro. Será que a velha táctica do desenrasca tuga vai salvar a noite?


Madness: Quando o punk descobriu que tinha afinidades com o reggae, uma nova geração emergiu em Inglaterra para consolidar aquilo que ficou conhecido por movimento Two Tone. Não só porque as cores de eleição do vestuário eram o branco e o negro, mas porque essas eram também as cores dos músicos de bandas como os The Specials ou The Selecter. Ora os Madness regressaram aos discos o ano passado com o álbum de versões ‘The Dangermen Sessions’ e agora mostram o resultado num concerto enérgico e carregado de bom humor.

Jimmy Cliff: Quando o reggae começou a descobrir uma audiência internacional, na primeira metade dos anos 70, Jimmy Cliff estava lá, na primeira vaga, ao lado de Bob Marley. Foi estrela no filme ‘He Harder They Come’, o primeiro a retractar a vida dos rude boys na Jamaica. Foi elogiado por Bob Dylan. Andou na estrada com os Stones e teve um enorme sucesso com a versão ‘I Can See Clearly Now’. A sua força, podemos afirmá-lo, continua intacta.


A esta introdução feita pelo ‘Roteiro Blitz’ acrescentamos que este artista jamaicano teve como principais fans da sua música os originais skinheads britânicos e rude boys jamaicanos. A prova está na entrada das suas músicas ‘Wonderful World Beautiful People’ e ‘Vietnam’ para o 6º e 46º lugar, respectivamente, do Top britânico (Ver a compilação 25 Years of Trojan Records). Ou seja antes da sua fama internacional, já os jovens britânicos e jamaicanos colocavam Jimmy Cliff no top dos artistas mais vendidos. Também famoso entre os skinheads era o tema ‘Hard Road to Travel’, incluido na compilação ‘Skinhead Jamboree’, editado em 1995 pela Receiver Records.

Zambujeira do Mar - Mapa para chegar ao 10º Festival Sudoeste

Fonte: Blitz Roteiro / Cropnº1

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Spirit of 69 (A Skinhead Bible) - Livro


Spirit of 69 (A Skinhead Bible) – Por George Marshall – 176 pags – S.T.P. (Skinhead Time Publishing) - 1991

Este livro apresenta-nos a história do movimento skinhead. Das suas origens, nos anos 60, até à década de 90. George Marshall conta-nos a sua versão ‘da coisa’. As origens desta cultura e a sua evolução. As histórias e artigos vários que compõem este escrito têm o seu cenário principal nas ‘terras de sua majestade’. É inteiramente compreensível que assim seja tendo em conta que o autor é britânico e, como muitos leitores sabem, os skinheads ‘nasceram’ em Inglaterra. Ska, reggae, two tone, punk, oi!, vespas, futebol, violência, política. Um pouco disto tudo poderá ser encontrado nesta obra.

O livro divide-se em oito capítulos. Para os mais interessados, ou curiosos, irei aqui descreve-los resumidamente.


- ‘Spirit of 69’ – As origens do movimento skinhead. A revolta, a violência, o espírito da classe trabalhadora, o futebol, as festas, os hippies, os rude boys jamaicanos, a música ska e o reggae. As últimas 14 páginas deste capítulo apresentam-nos um glossário das editoras, bandas e músicos, de skinhead reggae.

- ‘Sons of Skinhead’ – A evolução dos primeiros anos da década de 70. Bootboys, Suedehead e Smoothies. Este capítulo é ainda composto por dois artigos inteiramente dedicados aos Slade (banda) e à Laranja Mecânica (Filme).

Slade - Na sua fase de idumentária skinhead. Antes de aderirem a roupagens mais Glam

- ‘Angels With Dirty Faces’ – A explosão do Punk / Oi! Cockney Rejects, Sham 69, Cock Sparrer, concertos, etc.

Sham 69 - Jimmy Pursey nos velhos tempos

- ‘Street Feeling’ – Fins da década de 70, princípios de 80. A era Two Tone. Ska britânico. The Specials, Madness, Bad Manners, The Selecter, entre outros. Podes ainda ler um artigo intitulado ‘Bank Holiday Aggro’.

Original Skinheads - Bank Holiday no fim dos anos 60. Atenção ao cabelo, mais uma vez digo que um skinhead não tem de andar por ai sem cabelo. Gadelha não! Mas um corte de cabelo como os que vês aqui em cima, na foto, era muito normal nos skinheads originais. Penso que os cortes a zero vieram com os skins oi! no fim dos anos 70, inícios dos 80.

- ‘Welcome to The Real World’ – Os anos 80. The Last Resort, Blitz, Infa-Riot, The Business, 4 Skins. Para terminar podes ainda apreciar uma versão dos acontecimentos de Southall.

- ‘Neither Washington or Moscow’ – Skinheads e política. Esquerda, direita, apolíticos. Combat 84, Red Skins, Skrewdriver. RAR, RAC, SHARP, etc.

Combat 84 - Ao vivo nos anos 80

- ‘Skinheads Resurrection’ – Laurel Aitken. Fuga aos extremismos políticos. Regresso às origens. Condemned 84. Scooteristas. O renascimento do ska e do Oi!

Descalçar as botas e sapatos - Prática comum policial para com os jovens skinheads e bootboys - Assim era mais difícil correr e chutar alguma coisa ou alguém.

- ‘A-Z of Skinwear’ – Glossário, da letra A à Z, das roupas que têm vestido este culto.

Destacar as mais de 100 fotografias (quase todas as fotos deste artigo foram retiradas do livro) e dezenas de ilustrações que sem dúvida nenhuma são uma mais valia para esta obra.

A Austrália foi dos primeiros países, excluindo o Reino Unido, a ter grupos de Skinheads. No fim dos anos 60, início dos 70, a população imigrante inglesa na terra dos cangurus era o espelho da sociedade das ilhas britânicas. A classe operária e os seus filhos lá estavam.

O livro teve uma edição original limitada em formato aproximado do A3. As edições seguintes saíram em formato A5. As vendas foram às dezenas de milhar. Não quero estar a mentir mas julgo ter lido, à uns bons anos atrás, que nos primeiros anos de circulação as vendas já tinham atingido as 150.000 cópias. Penso que o livro se encontra esgotado. Desde a sua publicação em 1991, o livro, além do original em inglês, já foi traduzido em vários idiomas e pelo que eu saiba teve edições em português (Brasil – Tradução de Glauco Mattoso – Esta tradução é muito criticada por foge um pouco ao original e o tradutor usa muitas expressões abrasileiradas que na nossa opinião desvirtuam um pouco o texto original. De qualquer forma vale sempre a pena dar uma leitura. Este livro é também já considerado uma peça de colecção), alemão e castelhano (edição Argentina).

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Nitrofuranos: O Escândalo em destque entre os escândalos em voga

Como já se aperceberam de vez em quando coloco aqui um texto sobre política, opinião social, etc. Penso que é importante estarmos atentos ao que nos rodeia e intervir sempre que pudermos ou queiramos. Este texto aqui colocado diz respeito ao campo da agricultura - saúde alimentar. Na minha opinião esta análise sobre o 'escândalo dos nitrofuranos' está muito boa. A forma como está escrita é bastante acessível e a exposição das ideias é bem clara e ciêntifica. Por último acrescento que as propostas propostas neste texto se enquadram muito bem no espírito do projecto de vida deste site: Vida simples, luta dura. Convido-os então a ler atentamente este texto.

NITROFURANOS: O ESCÂNDALO EM DESTAQUE ENTRE OS ESCÂNDALOS EM VOGA

Os meios de comunicação social em permanente busca de audiências ou tiragens que lhes assegurem publicidade acrescida criaram engenhosamente a moda dos escândalos sucessivos, trazendo à ribalta um novo escândalo quando o anterior principia a esfriar.
E é assim que situações como a pedofilia na Casa Pia, que datam de há décadas (séculos?), com o conhecimento complacente de sucessivos governos, das administrações da instituição, das polícias, da justiça, de antigos e novos alunos, se tornou subitamente um escândalo de grandes proporções. Como a morosidade das investigações colocou a questão em lume brando, convinha, enquanto não chegava a guerra ao Iraque para monopolizar os noticiários, um novo escândalo para fixar leitores e telespectadores. E surgiu o escândalo dos nitrofuranos na avicultura.
Também aqui práticas quotidianas (com nitrofuranos e/ou outras substâncias nocivas ) vigentes há décadas, conhecidas de governantes, autoridades sanitárias, produtores de rações, avicultores, distribuidores e de sectores do público consumidor se tornaram subitamente um escândalo, pelo simples facto de serem divulgadas com grande ênfase por alguns órgãos da comunicação social.
E não deixa de ser curioso que a preocupação incida quase exclusivamente sobre o sector avícola, apenas por serem mais discretas as referências da comunicação social à ocorrência do mesmo fenómeno na cunicultura ou na suinocultura. Para mais sabendo-se que situações análogas ou afins têm lugar na criação de ovinos, bovinos e até na piscicultura.
Na realidade a produção de proteína animal em larga escala, a preços competitivos e com bons lucros, está inelutavelmente ligada a este tipo de situações. É ela mesma um escândalo, sob vários aspectos:

a) tratamento infligido aos animais
b) saúde pública
c) dietético
d) fome no mundo
e) preservação da natureza

a) As condições a que são submetidos os animais nestas criações intensivas, com enorme concentração de animais em espaços exíguos e métodos artificiais de crescimento e engorda em tempo record. A superpopulação cria o risco de epidemias, donde o uso em larga escala de antibióticos e afins, tanto mais que ocorrem frequentemente feridas nas patas (por pavimentos inadequados ou acumulação de excrementos) e noutras regiões do corpo por comportamentos agressivos resultantes da superlotação. É também frequente a administração de hormonas para obter um crescimento mais rápido. As condições artificiais de vida – ausência de progenitores, superpopulação, exiguidade de espaço, luz artificial, monotonia alimentar, piso e higiene deficientes – conduzem a situações de stress psíquico e grande sofrimento por parte dos animais. A introdução de proteínas animais (farinhas de ossos, vísceras, etc.) na alimentação, mesmo de espécies exclusivamente herbívoras, para acelerar o crescimento ou favorecer a produção de ovos ou leite já revelou os seus malefícios – caso da BSE – e nada se sabe ainda do que poderá resultar da introdução de alimentos transgénicos. As condições de transporte e abate são, como também é do conhecimento geral, deploráveis. Valores morais, um mínimo de sensibilidade e de preocupação com o bem estar e o sofrimento dos animais, primam pela ausência na imensa maioria destas explorações.

b) Saúde pública. A presença de antibióticos, fungistáticos, hormonas e outros produtos (nomeadamente cancerígenos, como os nitrofuranos) na carne destes animais têm graves repercussões na saúde humana. A ingestão quotidiana de antibióticos na alimentação provocam reacções alérgicas de gravidade variável e criam resistências bacterianas que tornam mais difícil o tratamento de eventuais infecções humanas. Do mesmo modo a ingestão de hormonas tem efeitos nocivos. E, facto da maior relevância, como a ingestão daqueles fármacos é feita sem conhecimento do doente nem do médico torna-se muito difícil identificar a origem do problema. No caso das substâncias cancerígenas é geralmente necessária uma ingestão prolongada e os efeitos surgem tardiamente, ao cabo de anos ou mesmo décadas, pelo que se torna difícil determinar a causa do tumor.
Por esta dupla preocupação com o bem estar animal e a saúde humana a agricultura biológica proíbe a criação de animais em regime intensivo, seja para produção de carne, leite ou ovos e igualmente interdita o uso de antibióticos (salvo para tratamento de infecções declaradas), de hormonas e de rações industriais de natureza duvidosa.

c) É indispensável chamar a atenção para o erro dietético (e económico) que é o excessivo consumo de proteína animal no mundo dito desenvolvido, que está na origem dos problemas que vimos tratando. O ser humano necessita de 70g de proteína para a renovação dos seus tecidos. É um erro utilizar proteína como fornecedor de energia. Para este efeito devem ser utilizados os açucares (sobretudo) e as gorduras. As proteínas são menos eficazes e a sua utilização para este fim é biológica e economicamente um desperdício. Grande parte das proteínas podem ser obtidas facilmente de alimentos vegetais – legumes, sobretudo – mas alguns aminoácidos essenciais escasseiam no reino vegetal e são facilmente obtidos no leite e derivados, nos ovos e na carne. Mas basta uma pequena quantidade para complementar uma dieta essencialmente vegetariana. O leite é um alimento completo e os ovos, como o leite, contêm proteínas de alto valor biológico, pelo que a ingestão de qualquer deles torna desnecessário o consumo de carne ou peixe.

d) O consumo excessivo de proteína animal pelos países mais ricos (e pelas classes mais abastadas dos países pobres) é uma importantes causas da fome no Mundo. A produção de carne nesses países (em boa medida para consumo nos países ricos) implica a transferência de muitos terrenos agrícolas para a alimentação animal (forragens, cereais) reduzindo a área destinada à alimentação humana. Mas além da redução da área agrícola para alimentação humana tem sido necessário recorrer à desflorestação para criar pastagens. A perda da floresta significa para as populações locais pobres uma dificuldade acrescida para obter lenha para cozinhar e madeira para a construção de habitações.

e) A desflorestação, a produção vegetal para alimentação animal em larga escala (com recurso a adubos industriais, pesticidas, etc.) modifica as condições ecológicas e reduz drasticamente a flora e a fauna selvagens. Os adubos, pesticidas e excrementos poluem também as nascentes e cursos de água. A produção de proteína animal em larga escala é, portanto, nociva para o meio ambiente.

A solução do problema não se encontra pois numa fiscalização mais exigente das explorações avícolas (e outras) que apenas poderá, na melhor das hipóteses, reduzir a administração de alguns produtos mais perniciosos mas nunca conseguirá, enquanto persistir a produção intensiva, uma alteração qualitativa importante. È necessário eliminar a produção intensiva. Mas para eliminar a produção intensiva é indispensável reduzir o consumo de proteína animal. Isso exige a reconversão da nossa dieta, tornando-a mais equilibrada, mais saudável e mais económica. É uma tarefa que está ao alcance de cada um de nós, que só de nós depende, e que, para mais fácil adaptação, se pode fazer de modo progressivo. Mudando os nossos hábitos alimentares e optando por produtos da agricultura biológica conseguiremos aquilo que a fiscalização estatal nunca conseguirá: a redução ou desaparecimento da produção animal em regime intensivo. Uma luta que atinge simultaneamente vários e importantes objectivos: autodisciplina, saúde, bem estar animal, luta contra a fome e preservação do meio ambiente. As verdadeiras revoluções estão geralmente ao nosso alcance e os que se propõem revoluções impossíveis ou em futuros remotos estão muitas vezes apenas a fugir às exigências e esforços indispensáveis das revoluções efectivas.

Fonte: Jornal 'A Batalha'

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terça-feira, agosto 01, 2006

Perkele (Vigo) e Klasse Kriminale (Cascais) - Fotos

Perkele - Vigo

Aqui fica mais uma série de fotos destes dois concertos. O memorável concerto dos Perkele, banda de Oi! sueca, realizado em Vigo (Galiza) que contou com a presença de quase 40 portugueses ficou na memória de todos os que o presenciaram. Klasse Kriminale em Cascais foi também bastante agradável. Neste último concerto o convívio entre skinheads, punks, pessoal do hardcore e demais espectadores foi exemplar.

Perkele - Vocalista antes do concerto (Anoeta Bar - Vigo)

Perkele - Banda em acção

Perkele - Os três membros da banda sueca a confraternizar com o público

Skinheads portugueses - Comes e bebes num bar (Vigo) antes do concerto. O jogo que estava a dar na televisão era do Celta de Vigo contra os vizinhos do Desportivo da Corunhã. A Vitória dos celtas deu-lhes a passagem às competições europeias. Muitos dos adeptos do Celta de Vigo que se tinham deslocado à Corunha vieram em seguida para o concerto dos Perkele o que deu origem a um pequeno atraso no início do espectáculo, já que a organização resolveu aguardar pela chegada do contingente futeboleiro.

Público durante a actuação dos Perkele

Público e Vocalista dos Perkele

Deskontrol - Banda Oi! Hardcore Basca que actuou antes dos Perkele. Deram um execelnte concerto. Além dos seus execelentes temas ainda brindaram o público com covers várias entre elas uma muito cantada 'Because You're Young' dos Cock Sparrer

Deskontro - Vocalista

Klasse Kriminale em Cascais - Skinheads, Punks, HC's, Casuals, Herberts - United as One

Klasse Kriminale - Vocalista Marco Berlestino entretem os jovens skinheads presentes

Klasse Kriminale - Punks na linha da frente

Fonte: Cropnº1

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