Image and video hosting by TinyPic

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Concertos e Festivais - Dezembro 2007 - Início de 2008

Para todos aqueles que não podem passar, de tempos a tempos, sem um bom concerto ou festival, e sabendo que infelizmente o nosso país raramente recebe os grandes nomes da cena punk-oi!-ska-rock internacional, deixamos aqui 14 'grandes cartazes' de concertos a realizar ainda este ano e nos primeiros meses do ano de 2008. Sei que já há pessoal a organizar-se para ir a alguns destes festivais. As nossas propostas recaem sobretudo na cena musical Oi! e Punk e alguma coisa de Ska-Reggae.

Resumidamente aqui ficam os nomes de alguns dos fetivais que se irão realizar nos próximos dias e meses. Punk & Disorderly (2008), East Cost Oi! Fest (2008), onde vão actuar juntos os regressados 4-Skins e os Indecent Exposure, Texas Oi! Fest, Rude Cat Festival (Jamaican Sounds 2008), Rebellion Festivals (2008), entre outros. Não esquecer que estas são apenas algumas proposta nossas. Se procurarem pela net de certeza encontrarão bastantes mais espectáculos que nós aqui não vamos noticiar.

Como podem ver nomes sonantes não faltam. Vamos só dar uma cheirinho: The Business, 4 Skins, The Partisans, The Beat, Stomper 98, English Dogs, Rawside, Cockney Rejects, Hard Skin, Reazione, Razzapparte, Evil Conduct, On File, East End Badoes, Dave Barker, Hardtimes, The Janitors, Indecent Exposure, The Templars, Doreen Shaffer, The Slackers, Cock Sparrer, Conflict, M.D.C., Deadline, U.K. Subs, Funeral Dress, Glory Boys, Frankie Flame e um largo etc.










Etiquetas: , , , , ,

The Veros e Glory Boys em Vigo - Review e fotos

Mais uma vez um pequeno grupo de skinheads (6) portugueses decidiu rumar a terras galegas, no passado mês de Outubro (2007), para assistir a um concerto de música Oi! The Veros (França) e Glory Boys (Valência) eram as bandas que actuavam. A Viagem de autocarro, durante a noite, aguentou-se bem. Chegar ao Porto por volta das 4-5 da manhã e só ter comboio para Vigo passado 3 ou 4 horas é que não é muito interessante. O frio apertava. Nada como deambular pelas ruas da cidade invicta e pôr a conversa em dia. Pela manhã mal os bares começaram a abrir lá estava um grupo de skinheads a invadir um daqueles cafés situados em frente à estação da Campanhã. Encher o pandulho e ai vamos nós para Vigo. Chegados à cidade galega fomos há busca de local para por as mochilas, tomar duche, alguém bater uma soneca e ai por diante. Um quarto baratucho e um pouco de jogo português, para 6 pessoas entrarem e saírem de um quarto para dois, e ai estávamos nós prontos para passar a tarde e fim-do-dia até à hora do concerto à procura de bares, de preferência ligados á cena Punk-Skin de Vigo, lojas de música (vinil), roupa (lonsdale, etc) e demais folclore que qualquer amante da cultura skin busca. À chegada a Vigo encontramos ainda dois portuenses que também vinham assistir ao concerto. Mais tarde voltaríamos a encontra-los no bar que fica ao pé da sala Anoeta.

O concerto em si foi agradável. A assistência não era tão compacta como em concertos que já ali tínhamos assistido (The Business, Perkele, Laurel Aitken...). Todo o público presente na sala Anoeta, incluindo as bandas e organizadores, deveria andar á volta de centena e meia. A Sala não estava a abarrotar mas estava bem composta. O público era 90% composto por skinheads. A razão, ou razões, da assistência ser um pouco mais fraca do que em anteriores concertos similares, e sabendo-se que os The Veros actuavam pela primeira vez no estado espanhol, teve que ver, segundo informação partilhada por skinheads locais, com um boicote realizado por grupos de Red-Skins e outros colectivos conotados com a extrema esquerda e esquerda nacionalista galega. Segundo apurei não foram somente os skins mais conotados com a esquerda que boicotaram o concerto. Outros de tendência tradicional ou 'apolítica' também teriam secundado este ‘corte’ ao espectáculo (não se sabe se por convicção ou receio de represálias por parte de outros grupos de skins). De qualquer forma, e isto dizemos nós, as bandas que faziam o cartaz deste concerto não teriam tanto nome como outras bandas Oi! que ali já actuaram. O público que compareceu compôs bem a sala e não houve nenhum confronto, verbal ou físico, a registar. Quem não queria ir e apelou ao boicote, pelo menos não interviu com a vontade de quem queria ir ao concerto. A razão do boicote: Diziam que os The Veros eram uma banda de tendência RAC e que os Glory Boys são daquelas bandas que não são carne nem peixe. Dizer que no concerto estavam skinheads de muitas zonas de Espanha e quase uma dezena de portugueses e nunca foi visto ou ouvido nada que se parecesse com apologia ao racismo, políticas extremistas, etc. A simbologia presente no concerto apontaria para aquilo que pode apelidar de skinheads tradicionais (Ska, Oi!, etc). Estavam presentes skins com todo o tipo de simbologia relacionada com o movimento. A convivência de skins com t-shirts da Banda Bassotti (Red-Skins italianos) com outros com patches de Condemned 84 era normal e salutar.

O concerto correu bastante bem. O público parece ter apreciado as actuações das bandas. Primeiro subiram ao palco os valencianos Glory Boys. Tocaram músicas do seu disco (EP) ‘Glory Nights’, outros temas não gravados e uma série de covers como o tema, ‘Sigi Saga’ do disco ‘Sempre en Galiza’, dos galegos Ruin Bois. Pudemos ainda ouvir covers de Condemned 84, Combat 84 e Gold Nord. Após o concerto comentava-se a excelente prestação da banda. As poucas críticas recaiam sobre algumas falhas de som que prejudicavam especialmente a voz do segundo microfone e o facto de a banda estar muito estática em palco. Este último ponto não vejo como relevante...é a atitude da banda.


Passaram alguns minutos e os The Veros subiram para o palco. Tocaram quase todos os temas dos seus dois discos. Referir que o tema ‘Glory Boys’ foi um dos mais acompanhados pelo público. A média de idades dos membros da banda deve rondar os 40. Ou seja são músicos com bastante experiência (O vocalista foi membro dos Snix. O baterista tocou nos West Side Boys e parece que agora também toca nos Bombardiers...). De referir em jeito de brincadeira que o vestido da skingirl, que toca baixo na banda, foi muito comentado. Vá-se lá saber porquê? A rapariga era realmente o centro das atenções devido à sua facilidade de comunicação. Penso que terá falado pessoalmente e tirado fotos com quase todo o público presente. A sua actuação foi boa mas mais uma vez as vozes poderiam ter estado melhor. Foram ainda versionados alguns temas de bandas como: Komintern Sect, Skrewdriver, Snix e Sham 69.

Fim do concerto e debandada geral de centena e meia de skins para bares e discotecas do centro de Vigo. Oferta não falta. São muitos os bares frequentados por punks, skins, metaleiros e outras 'tribos' urbanas. O pessoal português separou-se em 3 ou 4 grupos e até de manhã, hora de apanhar o comboio, houve acção. Tive o prazer, com mais dois companheiros de viagem, de passar ainda um bom bocado de tempo com alguns dos organizadores do concerto e o baterista (Nico) e baixista dos The Veros. Nico é um veterano da cena skinhead parisiense. Além de ter tocado e tocar numa série de bandas, algumas míticas, da cena Oi! francesa, é ainda o responsável pela editora e distribuidora Bords De Sein. Foi muito interessante o monte de histórias e informação que partilhou com o público português. Pouco mais há a dizer. De madrugada lá iniciamos, mais mortos de que vivos, a viagem de regresso a Lisboa.

Etiquetas: , , , , ,

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Mods de Portugal na TV (2007)

Não haja dúvida que, como já referimos aqui no blog, o trabalho realizado por um núcleo duro de Mods portugueses está a dar os seus frutos. O ultimo 'prémio' foi o destaque que tiveram numa 'pequena' (cerca de 05:26) reportagem televisiva. O programa / rubrica Fuzz resolveu colocar os Mods nacionais na TV. São apelidados, sem paternalismos ou más intenções, de Tribo Urbana. Na reportagem são entrevistados o José Mourinho, autor da fanzine Modernista e membro do colectivo Parteners In Crime, Leonel (O rapaz do chapéu), Elsa Garcia e João Xavier, se não me engano todos membros do Vespa Gang. Os entrevistados abordam a cultura Mod, as suas origens, a moda / estética, a música (soul, rock, jazz, ska...), as vespas, etc. As filmagens forma feitas em Lisboa, em encontros e festas organizadas pelo Vespa Gang. As declarações dos entrevistados são intercaladas com imagens de scooters a 'rolar' pelas ruas da zona antiga da cidade de Lisboa, cenas do filme 'Quadrophenia', lojas de roupa, festas do Vespa Gang, etc. De uma forma mais geral é ainda referido o crescimento da cultura MODernista no nosso pais e da importância do Vespa Gang na divulgação da mesma. Fala-se de música: Soul, jazz, punk, ska, reggae, The Jam, Madness, The Who, The Kinks...e aqui damos especial destaque ao Xavier que ao abordar a parte musical, apresenta-se com um molho de discos de vinil debaixo do braço. O único 'fraco' desta peça é, na nossa opinião, o uso excessivo de imagens do filme 'Quadrophenia'. De qualquer forma, e para terminar, atribuímos nota positiva a esta reportagem televisiva.

Etiquetas: , ,

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Reazione (Oi! Itália) - Best Of! (1993 - 2006)

Os Reazione, uma das mais conhecidas bandas de Oi! italianas da década de 90 e início do séc XXI, acabam de editar em CD um best of!. O trabalho cobre os seus quase 15 anos de carreira (1993 - 2006). Como se pode ver pelo titulo este trabalho vem carregadinho com os temas mais famosos dos Reazione e inclui ainda a sua primeira demo tape 'Contro il Muro', considerada uma raridade. A edição do CD está prevista para este mês de Dezembro. A produção e distribuição está a cargo da Anfibio Records. Para mais informações dá um salto ao Myspace dos Reazione ou ao Myspace da Anfibio Records

Etiquetas: , , ,

domingo, dezembro 09, 2007

Modernist Night Out - Grémio Lisbonense

A rapaziada da Partners in Crime avança para mais uma noite modernista. A festa, intitulada Modernist Night Out, realizar-se-á no próximo dia 15 de Dezembro, no Grémio Lisbonense, na Rua dos Sapateiros, nº226 - 1º (Rossio). Os selectas vão ser 3. O primeiro será o Driving Beat com Mod Jazz, Soul, R&B, Psych e Brit Pop. O segundo será o Tougher Than Tough que nos vai oferecer uma rigorosa selecção 2 Tone, Ska, Rocksteady, Boss Reggae. Por fim, o selecta convidado vai ser o Number Six. A entrada é livre para os sócios do Grémio e 1 eur. para os não sócios. Como podem ver no flyer não vem a hora de início, mas penso que o título da festa (Night Out) aponta para qualquer coisa como a partir das 22:30 - 23:00 até de madrugada.

Fonte: Partners In Crime

Etiquetas: , , ,

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Generazione Fuori Controllo – Skinhead Photobook

Generazione Fuori Controllo é o título de um livro de fotos de skinheads editado em Itália em 2003. São 68 páginas ilustradas com as melhores fotografias, de Skinheads e Punks, tiradas por Fabrizio Barile. A Maioria das fotos são de skins italianos, mas também vais encontrar algumas de skins ingleses e de bandas Oi!-Punk (The Business, Duane Peters, UK Subs, Oxymoron, etc).


A maioria dos retratos foi tirada no início dos anos 90 (Séc.XX). Fabrizio Barile é um fotógrafo profissional que ‘andou’ muitos anos no circuito skinhead e punk. As suas famosas fotos de skinheads já correram muitas cidades italianas numa série de exposições. Foram também utilizadas em vários livros, revistas e discos. Fabrizio ‘tira’ também fotos de outros temas que não têm nada que ver com subculturas. Na verdade é um conceituado fotógrafo italiano.


O livro além de dezenas de fotografias conta ainda com um prefácio onde se fala um pouco do trajecto profissional de Fabrizio e da sua opção por fotografar subculturas. Conta ainda com uma pequena história do movimento skinhead. Estes dois capítulos estão em italiano e inglês. Depois da apresentação do livro deixamos aqui mais uma série de fotos que podes encontrar nesta publicação. Para aqueles que pretendam adquirir este livro penso que a distribuidora Runnin Riot (ver coluna de links) ainda terá alguns exemplares para venda.





Etiquetas: , ,

quarta-feira, dezembro 05, 2007

The Aggrolites - Review e fotos (Portugal - Linda-a-Velha)

Local: Academia de Linda-a-Velha (Um ‘daqueles’ espaços colectivos que ainda vai resistindo por Lisboa e arredores e que tanto têm valido à cena underground). A Academia é uma colectividade local. No andar de cima encontras uma ‘pequena’ sala (bem cheia poderá levar quase meio milhar de pessoas) com palco. Por baixo fica uma sala de convívio, com bar, mesa de snooker e televisão com tv-sport a dar bola. A Academia tem ainda um pátio-esplanada que fica sempre a abarrotar no intervalo dos espectáculos.

Foi neste cenário que na passada sexta-feira, dia 23 de Novembro, entre centena e meia e duzentas pessoas se reuniram para ver os americanos The Aggrolites e os portugueses Humble e The Ratazanas. O frio apertava. Lá dentro, o ambiente era composto por fãs da primeira linha da banda de Los Angeles e mais alguns amigos e seguidores das bandas nacionais presentes.


Primeiro, para minha surpresa, a evolução dos The Ratazanas, composto por alguns elementos dos Contratempos. Num registo ao vivo, cheio de garra e animação. Agarraram o ainda pouco público presente. Temas rápidos e com refrões orelhudos prejudicados apenas pelo som. Early Reggae com um excelente som de órgão fazem dos The Ratazanas uma banda única no panorama musical nacional. Gostei, dancei e vou acompanhar de perto estas Ratazanas.

Os Humble, também foram uma surpresa. Ska nacional mais próximo do tradicional e longe dos tempos em que os Sublime seriam uma das suas grandes influências. Sem tirar mérito aos restantes membros da banda, damos nota mais ao vocalista, cheio de garra e carisma.


Quando os The Aggrolites subiram ao palco a sala já se encontrava muito bem composta. Os rapazes de Los Angeles dão-lhe com o corpo e com a alma e é caso para dizer Reggae Hit Linda-a-velha. Atacaram com o tema Banana e a partir dai foi sempre a abrir.


Dirty Skinhead Reggae’ liderado por Jesse Wagner na voz e sempre excelentemente acompanhado pelas teclas de Roger Rivas. No baixo, J Bonner, fazia lembrar o Paul Simonon dos The Clash. O Guitarrista Brian Dixon com a sua experiência em bandas Punk, Oi!, HC, Ska era a pessoa certa no sitio certo. Menos visivel, mas não menos profissional, o baterista, que segundo apurei tocou com os Rancid, fechava este quinteto diabólico.



Foi um concerto muito quente, cheio de reggae e ska, sem paragens, numa sessão infernal. O set musical dos The Aggrolites passou pelos seus três discos de originais (‘Dirty Reggae’, ‘The Aggrolites’ e ‘Reggae Hit L.A'). Claro que temas como: ‘Funky Fire’, ‘Don’t Bring me Down’ e ‘Free Time’ fizeram parte desta noite musical. O público respondia bastante bem, dançando e cantando, ao aggro reggae. Os mais entusiastas eram sem dúvida uma dúzia de skinheads que se podem considerar um género de adeptos hardcore destes sons.



Para terminar em grande ofereceram-nos um medley, cantado a plenos pulmões por muitos dos presentes, onde , só para terem uma ideia, os temas de abertura são somente o Skinhead Moonstomp e Wet Dream (Coloco aqui um video da sua actuação em Barcelona onde tocam o medley aqui descrito). O medley prossegue com outras jóias, onde até podes encontrar referências aos Beatles e The Clash. Sem dúvida foram umas horas bem passadas em boa companhia, com uma banda sonora excelente. Os The Aggrolites não nos deixaram ficar mal, muito pelo contrário, o seu som e presença quente foi essencial, para aquecer a malta nessa noite fria de sexta-feira. Até deixei a Vespa em casa! coitadinha...

The Aggrolites - Live in Barcelona (Medley)




Fonte: Vespa Gang (com alguns acrescentos e alterações do Cropnº1) / Xuxa Jurrásica.

Etiquetas: , , , , , ,


 

 

free website stats program