West Side Boys - De regresso e com novo disco
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Em 1979, com o filme Quadrophenia, dá-se uma pequena mudança no grupo. Este começa a acompanhar a banda Secret Affair (primeira geração revival, mais próxima das raizes Mod). Não era de estranhar a empatia entre os Glory Boys e os Secret Affair. Afinal a banda era originária da mesma zona dos Glory Boys. Para cimentar a relação, os Secret Affair dedicam uma música ao grupo e dão mesmo o nome de 'Glory Boys' ao seu primeiro álbum. A letra do tema dedicado aos Glory Boys era a seguinte: 'Hey don't crowd me - I want to be the only one - Hey won't you give me a break - I'm going to be second to none. You looking at me boy - You trying to match my stare - Don't you know I'm a glory boy - I can cut you down by combing my hair. No-one touches a glory boy - They look too good for you - If you want to know about us - You gotta be one too.'
Os Glory Boys começam a seguir a banda por toda Inglaterra, provocando o caos em muitos concertos. Marcante foi a tournee 'March of Mods', que incluia para além dos Secret Affair, os Back To Zero e os Purple Hearts. No seio dos Glory Boys, formaram-se os Untamed Youth, banda Mod com um som agressivo, que chegaram a gravar um single em 1979. Os Untamed Youth eram a resposta do mundo undeground às bandas da primeira linha do mod revival.
Com o esmorecer do movimento Mod , os Glory Boys foram-se ressentido e o grupo acabou por desmembrar-se. Como curiosidade fica ainda a informação de que Jami O'Keefe, um dos lideres dos Glory Boys, e também vocalista da banda Untamed Youth, tornou-se perito em artes marciais e defesa pessoal , tendo acabado por escrever vários livros sobre essa matéria.
Fonte: Hoje Há Punk Rock No Liceu / The ModPopPunk Archives
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Já se encontra disponível o novo disco (CD e LP) dos catalães Suburban Rebels. A edição está a cargo da editora Daily Records. O álbum é composto por dez temas (01.Quintos, Morros y Rock'n'Roll 02.Fuera de Control 03.Buscando Emociones 04.El Odio 05.Jóvenes Brutales 06.Los Chicos Malos Del Rock'n'Roll 07.Maldita Religión 08.Calles Peligrosas 09.Squillacci 10.Héroes de Barrio). Este é o terceiro trabalho desta banda Streetpunk de Barcelona. A primeira gravação, uma k7, com o título de 'Barcelona Oi!' foi editada em 1996 pela Plastic Disc. O segundo trabalho intitulado 'Nacidos Para Povocar', editado pela Bronco Bullfrog, viu a luz do dia no ano de 2000. Ambos os lançamentos foram um êxito e os Suburban Rebels ganharam o estatuto de 'grande banda'. Para mais informações e para escutares três temas do novo disco , dá um salto ao MySpace dos Suburban Rebels.
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Desta feita a comitiva lusa seria muito reduzida (dois Oi! Boys e duas Oi! Girls), o que até acaba por se compreender dado duas ou três semanas antes terem tocado na mesma cidade e sala os míticos The Templars e alguns tugas se terem deslocado até lá.
O tão ansiado dia lá chegou e com ele os típicos atrasos e tragédias de última hora. O plano inicial era arrancar de Lisboa por volta das 8.30 da manhã e seguir de comboio até Coimbra onde a turma ficaria completa e de onde seguiríamos viagem de carro até à Galiza. De referir que apenas arrancámos de Lisboa por volta das 11.40, chegando à cidade dos estudantes por volta da hora que tínhamos estipulado para estar a chegar ao nosso destino… De resto a viagem fez-se bem, nas companhias do costume: geleira, gelo e umas Sagres. (Tuga Style 1ª parte).
Ao chegarmos a Vigo rapidamente nos instalámos e em vez de ir recarregar baterias para a grande noite que se avizinhava, fomos tratar de abrir as hostilidades com a cerveja local (Tuga Style 2ª parte). O contacto com pessoal de pouco cabelo começou logo aí.Tratou-se da imagem, do estômago e lá seguimos até ao concerto (Tuga Style 3ª parte).
Ao entrar deparamo-nos com uma realidade à partida decepcionante: não estava nem sequer meia sala. Contudo, imediatamente nos deparámos com umas caras conhecidas (Turroneros Crew e alguns locais habituais), e logo começamos a sentir na pele, uma vez mais, a excelente hospitalidade dos nossos irmãos galegos. Quinze minutos depois, já toda a gente sabia que os portugueses estavam presentes. Para isso contribuíram os ruidosos abraços e os constantes erguer de copos (Tuga Style parte quê?).
Não os vimos tocar, mas os locais Skull Dog abriram a noite e de seguida os Shaved Dogs (Valência), que começaram a tocar sensivelmente quando entrámos, trataram de aquecer um pouco mais o ambiente. Um Oi! poderoso, que roça levemente o HC, com uma voz também ela muito forte e de uma presença notável, serviu para a rapaziada ir aquecendo o espírito e as vozes.
Já eu tinha perdido a conta às cervejas e aos euros que nelas tinha gasto, quando finalmente tinha chegado a hora. Era a vez dos escoceses mostrarem o que valiam. Hedgy não se apresentara de guitarra em punho, o que me causou alguma surpresa, sendo que subiram ao palco 4 elementos e não os 3 habituais. Um tema foi o que bastou para levarem o pessoal presente ao rubro.
Costuma-se dizer que a idade é um posto e os On File provaram-no bem. Num país que fala uma língua estranha para eles, uma assistência muito reduzida e um som que obviamente não se coadunava com uma banda deste género, estes Tartan boys souberam realmente dar a volta por cima. Com uma energia contagiante, depressa agarraram o público e transformaram, aquilo que inicialmente podia parecer um contratempo, num acontecimento realmente íntimo e familiar.
Foram uns autênticos antípodas do “Rock Star”, falando várias vezes com a audiência, dedicando-lhe imensos temas, sem esquecer, é claro, a pequena trupe de tugas! Temas como ‘Let The Lager Decide’, ‘Another Day In Paradise’, ‘Voice Of The Street’ e ‘The Byrds Don’t Like The Skinheads’ (esta última contou com as duas mulheres tugas em cima do palco), foram autênticos ‘sing-a-longs’.
O clímax estava guardado para ‘We Are The Same’ e ‘Everywhere We Go’ (repetida no encore), o que para quem lá esteve faz todo o sentido dado tratarem-se de duas músicas que apelam muito ao sentido de intimidade e unidade, o que conjugava na perfeição com o ambiente íntimo e familiar que, como já se disse, se fazia sentir na sala.
Após o concerto era altura de beber mais umas cucas e manter (ou se possível elevar) a boa reputação que os portugueses têm pela Galiza. Fugindo um pouco dos pormenores da noite, salienta-se que apesar de terem um voo para apanhar às 8 da manhã, o vocalista e o baixista dos On File ficaram com a rapaziada a beber umas até perto das 6.30! Revelaram-se uns tipos muito amigáveis, acessíveis e simpáticos e ficaram até com vontade de vir tocar a Portugal.
Uma palavra de agradecimento para os nossos irmão Galegos, que uma vez mais nos acolheram muito bem providenciando-nos boa companhia e mais uma bela noite de copos. A todos eles um abraço.
Com pouco mais de um par de horas dormidas, saímos da pensão com o belo do atraso (Tuga Style parte…), e com uma companheira nova cada um, de seu nome RESSACA! Tratar do estômago, que foi tarefa difícil, despedidas finais e arrancar para a terrinha.E foi assim que com a moral levantada e o corpo a dar de si chegamos à terrinha, após mais uma difícil deslocação à Galiza.
Fonte: Hard & Smart
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Para quem aprecia este género de festivais fica também aqui a informação que o cartaz do Punk & Disorderly do próximo ano (2009) já foi apresentado. É natural que ao longo deste ano de 2008 e inícios do próximo ano ainda sejam acrescentados muitos mais nomes ao cartaz. De qualquer forma aqui fica o cartaz do próximo ano. Para mais informações dá um salto ao site oficial do Punk & Disorderly ou ao MySpace Punk & Disorderly.
Fonte: Sunny Bastards / Punk & DisorderlyEtiquetas: Berlim, Concerto, DVD, Punk Disorderly, Sunny Bastards
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Mod é o diminutivo de modernista. Embora com raízes musicais, sociais e culturais no final da 2ª Guerra Mundial, foi no início da década de 60 que este movimento explodiu em forma de contra-cultura em plena swinging London.
Do jazz be bop, ao rhythm’n’ blues, soul, rock, ska, two tone, mod revival, acid jazz, brit pop até aos dias de hoje, várias sub-culturas se foram desenvolvendo e criando novas correntes, da moda à música.
Numa mistura de estilo & rebeldia os mods começaram a sair à rua numa necessidade imperiosa de quebrar todas as regras e expandir toda a adrenalina nas pistas de dança. A necessidade de sair à noite para estar com os amigos e ouvir boa música num ritual premeditado. 1º passo: escolher a roupa criteriosamente, 2º passo: sair de casa na Vespa, 3º passo: dançar desenfreadamente all nighter. Nesta exposição todas as heranças desta cultura serão desvendadas, sem esquecer o nosso veículo de eleição, a vespa e as nossas divertidas festas. Mais surpresas se seguirão prontas a ser desvendadas, uma delas é um dance floor cheio de groove que estarão à sua espera na noite de seis de Maio.'
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