Bords De Seine - Novidades


Etiquetas: Bords De Seine, França, Oi, West Side Boys
Etiquetas: Bords De Seine, França, Oi, West Side Boys
Etiquetas: Bords De Seine, França, Oi, West Side Boys
Etiquetas: Bords De Seine, França, Oi
Os Paris Violence praticam um Oi! muito particular e especial. Tanto a nível sonoro como de letras e apresentação gráfica estes franceses surpreendem. Musicalmente misturam o típico punk-oi! com new-wave, cold-wave, dark-wave, heavy metal clássico e industrial. Os próprios descrevem o seu som como Street-Punk marcial. As letras são um pouco niilistas, desesperadas e directamente influenciadas por Louis-Ferdinand Céline (escritor francês com temática niilista e épica). Os temas dos Paris Violence descrevem muitas vezes uma Paris cinzenta, temas épicos, batalhas, etc.
Para mais informações podes entrar no Paris Violence official Site ou no MySpace Paris Violence.
Etiquetas: França, Oi, Paris Violence
The French redskin movement (skinheads of communist tendency) was born under unique conditions around the years 1984-86. On one hand, a very tough economic and political situation, characterized by massive unemployment, the beginning of neoliberal politics, and which saw the installation in France of a very large extreme-right movement represented by the National Front. On the other hand, the appearance of an alternative cultural movement (a mix of French punk rock, political protest, and multiculturalism). Around the Bérurier Noir (band of anarchist inclination) a new type of security group was created, which was put in charge of protecting shows and to stop the entrance of fascists.
Many "crews" were formed in France, more or less legendary, like the "Lenin Killers", "Red Action Skinhead", "Ducky Boys", "Red Ants", and in Marseilles, the "Marseilles Red Army".
But the first and more important crew of French redskins which stimulated all the others was the "Red Warriors" — without a doubt they were the detonator of a certain form of facing radical anti-fascism. These groups were known as "nazi-hunters", because they constantly pursued the nazis in the French streets and gave them a good beating. Moreover, as self-defense groups, they played a very big role in assemblies, trade unions, squatts and manifestations, maintaining the security against fascist actions.
In 1986, the French media discovered the existence of the redskins in Paris. They faced the police in student manifestations and appeared in the TV in violent actions against the fascists. This reportage of French origin discusses the violent conflicts between the redskins and the nazi-skins (known as "boneheads").
It is necessary to remind that the band that inspired the Red Warriors and the several groups of redskins was, obviously, the trotskyist power-soul band from England, "The Redskins" — the music of the reportage in the part that appears Julien and your comrades belongs to them, and calls herself "The Power is Yours", recorded in 1986 by Decca. The band was formed by Chris Dean (vocal and guitar), Martin Hewes (bass) and Paul Hookham (drums). Militants of the Socialist Workers Party (SWP), they supported the miners' strike (the largest strike of the British history), dedicating songs, disks and making campaigns to raise funds for the workers' families. Certainly, they were the precursors of an entire generation of communist skinheads that had beginning in England and spread for other several countries. The French redskin movement was a reflex of this movement created in London, which took gigantic proportions.
At the end of the eighties, the boneheads didn't dare to walk on the streets of Paris, fearing to suffer the "nazi-bashing". Besides, your principal nationalist squatts had been all closed. In Simon's own words, member of the Red Warriors:"The advantage of the Red Warriors was that never stopped in the same place. We were less numerous than the nazis, for this our actions should be totally organized to avoid any surprise. We studied the terrain to avoid unforeseen of last hour. The meetings that happened before the actions were fast and discreet, and generally took place at our houses or in squatts. In the direct actions, we were capable to agglutinate approximately 60 people. All of us practiced some combat sport (Full-Contact, Thaï Boxing, Kung-Fu), but we also used weapons as baseball sticks. There were only four occasions which we used firearms. Politically, inside of our group each one had yours own ideas (all were anti-fascists and nothing else), there was not militancy problem. There was simply a visceral hate against the extreme-right and the fascist bastards. We struggled against the Division St. Georges, Juvisy, Bunker 84 and JNR. We caught them unawares, what demonstrated that the boneheads was not supermen. The intention was that the nazis were afraid of walking in the streets with all your paraphernalia (flags French, celtic, swastikas, etc.). Little by little other groups which also practiced the nazi hunt appeared. But your actions not always were intelligent... The fight anti-fascist is not a disorganized fight. In an of our actions, in Maraîchers, there was a squatt of nazis that wanted to impose your law on the okupas; we organized 50 people and we went to the place at the 7:00 of the morning. The result was 23 wounded nazis and the squatt was closed for the police for two days. These actions were frequent up to 1992'
Warrior Kids
Tolbiac's Toads - Zera
Camera Silens - Réalité
Raff - Danse
Trotskids - Mangeuse d'hommes
Snix / Tolbiac's Toads - Judas was a skinhead (Snix) / Tapé dans le mille (TT)
Fonte: 45 Tours de Rock Francais
A AEZ é uma associação que nasceu em Dezembro 1998. Éramos um grupo de amigos onde se escutava punk por um lado e reggae por outro. O ska fez a união das duas partes, permitindo o nascimento de AEZ, já que vários de nós pensavam em organizar concertos desde há muito tempo atrás. O primeiro concerto fez-se em Agosto 1999 com Skarface, 100 Gr DeTêtes e Arrach Moumouth. Desde o princípio, identificamos a Associação aos nossos gostos, que foram evoluindo com a descoberta de outros sons e movimentos além do punk e rasta, ou seja a influência do movimento skinhead... Tenho de dizer que desde os primeiros tempos, o pessoal da direcção são os mesmos, à parte de um ou dois elementos, cada um com as suas especialidades que decorrem do que fazemos na vida. Assim, posso dizer que o núcleo do AEZ é composto por Guibe, que foi um dos elementos mais decisivos pela constituição e organização material; Ludo, que viveu em Paris durante 7 anos, é o que propõe as bandas, o que tem os contactos, digamos que é um dos directores artísticos, além de ser um coleccionador incondicional de vinis, quer sejam de Ska, Reggae, Oi! ou Punk... Foi também o que "importou" o conceito skinhead para a nossa "Santa Terrinha"... Pepino é o publicitário oral, condutor, sempre muito motivado, se não é um dos que decide verdadeiramente, é o elemento que dá impulso a tudo, além de conhecer um montão de gente no meio underground local, já que é uma pessoa que gosta de falar com qualquer malta. Eu, decido ao mesmo nível que os outros todos, faço os contactos estrangeiros, administração e comunicação, com concepção dos flyers e artigos para os jornais. Atrás destas quatro pessoas, existem outras tantas, menos à vista, mas com motivação sempre intacta para a organização: Flo, Nico (outro luso-francês), Foufe, Cyril, Isa e vários. Chegámos a ser mais de 30 membros na associação. Mas por causa da orientação que lhe demos, esse número foi descendo durante estes anos, e hoje somos 7 ou 8, os que estão citados aqui, os mais importantes, os apaixonados, cujas diferentes competências fazem um todo: AEZ. Ao longo destes sete anos, fizemos 12 concertos com um mínimo de 3 bandas por espectáculo. O público, mesmo sem ser imenso, esteve sempre presente. Hoje, a AEZ está sempre em actividade, mas a vida faz com que cada um tenha os seus objectivos pessoais, e combinado com certas dificuldades organizativas, financeiras ou administrativas, não fazemos tantas datas como antes, limitando a uma data por ano, quando é possível... mas AEZ está sempre viva!!!
Considerando que todos estes estilos saem dos anos 60 ou são mais ou menos derivados dos movimentos que nasceram nesses anos, os públicos são vários, mas nem tanto... Primeiro, nunca convidámos bandas de Soul ou Funk, já que bandas desses estilos são difíceis de encontrar. E o Funk não entra verdadeiramente nos gostos da associação, sendo mais uma coisa do London'69. A AEZ está mais virada para o Ska, Early Reggae, até mesmo Roots, Punk, Hardcore e Oi! Mas se vires o histórico, tentamos fazer uns cartazes com uma certa coesão (tentamos, porque segundo as bandas e o dinheiro disponíveis, nem sempre é fácil!). Em relação a isto, o público é sempre composto duma parte de skinheads, punks e crusties (punks da rua, com os cães e tudo a seguir - risos..), duma parte mais pequena de hippies abertos a todos estilos musicais, e por outra parte de gente normal que gosta dos ambientes de concertos. Uma vez ou duas houve umas fricções entre skinheads e hippies, mas de maneira muito local, não generalizada. Estamos sempre com o olho aberto para minimizar estes acontecimentos. Quando não há um serviço de segurança é preciso saber falar às pessoas, ser tranquilo e razoável, saber fazer diplomacia.Num dos últimos concertos dos Kargol's (com os P38 e o Skamizol), a sala estava dividida em três partes. Em frente ao palco: crusties de um lado e hippies do outro e ‘gente normal’ atrás. Cada um dos géneros dançando sem se misturarem!!!Parece uma coisa surrealista, mas evitou-nos o caos!!!! (risos). Nos concertos Oi! & Ska, com a prevalência de skinheads, não houve problemas nenhuns. O principal é que não haja fachos na sala e objectos perigosos. Mas nesses concertos, há sempre um serviço profissional de segurança e o público submete-se, sem problema, ao controlo na entrada e a certas regras de base: sem vidro, sem cães, sem fachos!!!
Vou tentar falar em nome de todos os colegas mas parece que o facto de sermos "conhecidos" e reconhecidos até Paris, Estrasburgo, Marselha, Barcelona em meios underground è a melhor coisa para nós. Quando vamos a concertos nessas cidades, encontramos sempre pessoal conhecido, amigos que já nos deram ajuda ou ideias, gente apaixonada, gente como nós! Penso que isso è a melhor coisa do nosso projecto e que os meus associados / amigos estariam de acordo comigo. Outra coisa é, antes e depois dos concertos, ver o ambiente na aldeia, nos cafés, onde punks e skinheads partilham o bar com camponeses e velhotes. É uma visão incomparável, excelente! Em relação aos concertos, o ambiente com Los Fastidios, Psico Rude Boys, Kargol's, 8°6 Crew, Oppressed e bandas deste gabarito foi sempre fixe, com toda a gente a dançar ou a cantar... E claro que em termos de ambiente skinhead, o melhor foi o último, com os The Oppressed e Cabrians. Foi mesmo uma grande noite com 500 pessoas na sala a cantar e a dançar, tanto com Oi como com Ska e Reggae. Só 200 eram da Catalunha e País Basco. Mas quase todos os concertos tiveram um ambiente inesquecível. O que atraiu mais público foi o de Dr Calypso, 8°6 Crew e Komando Moriles. Quase 1000 entradas pagas. Em geral a assistência acaba por ser de 300 a 400 pessoas. Mas teria tantas coisas a dizer nesses aspectos!!! Mas um ponto que está sempre presente, enquanto organizador, é um certo orgulho de ter feito tudo isto desta forma, com o reconhecimento que dai advém, mesmo contando com todas as dificuldades que encontramos. E ao nível de todos os amigos metidos nisto é uma experiência cada vez mais forte, com seriedade, discussões, delírios, disputas, e muitos sentimentos de amizade.
Isso é outra história! Tive sempre a mania de querer animar através da música que gostava as noitadas que fazia com amigos. Mas o London'69 nasceu num contexto um pouco mau. Depois do concerto de 10 e 11 de Agosto de 2001, com os Trojans, Granadians (antigamente Psico Rude Boys), Fastidios e outros, acabámos com um grande furo financeiro. Eu era o presidente da AEZ nessa época, e tinha a máxima responsabilidade. A ideia do princípio era fazer dinheiro para, pouco a pouco, ganhar outra vez um saldo positivo. Passar música nos bares e festas dos arredores era uma maneira como outra qualquer, mesmo se não fosse o principal fundo para ganhar este dinheiro todo. Mas ajudou em vários lados: para o dinheiro, mas também para promoção da musica e dos movimentos em que estamos envolvidos. Evidentemente, não faço selekta fora dos meus gostos próprios: só faço early reggae, ska, rocksteady, e também um pouco de soul, funk e boogaloo, principalmente música negra americana dos anos 60, pois é a minha paixão. Os concertos de Punk, Oi! e HC são boas experiências para mim. Mas não compro nem escuto esses géneros. Agora, e desde o dia em que o saldo do AEZ se tornou positivo, o London'69 é entidade aparte e o dinheirinho vai para o meu bolso. Enquanto antes fazia os sounds com CD , agora tenho vindo a investir algum dinheiro no que se tornou numa colecção de vinil, que me segue nos eventos que animo. Ao mesmo tempo, animo um blog na Internet e uma web-rádio do mesmo nome. Estou a construir o site oficial que vai ter a mesma fórmula. Tive sempre a febre de querer partihar o que gosto com outra gente interessada.
7 - Por último, queres-nos dar umas luzes acerca das vossas / tuas actividades futuras, ou algo mais que queiras acrescentar à entrevista?
O futuro é pouco definido... Passados os 30 anos (nascemos todos entre 1974 e 1979), muitos fazem as vidas deles e torna-se mais complicado organizar concertos. Este ano eram previstos os Sham 69 em cabeça de cartaz, e os Pepper Pots estavam ok para vir tocar. Tínhamos os The Templars em discussão também... Mas vários elementos impediram-nos de organizar o evento, já que a Câmara não quer emprestar-nos a sala que foi renovada. A acrescentar a isso, diga-se que uma grande parte da Direcção da Câmara está contra nós. Por enquanto a AEZ mantém-se viva, mas temos que ter em conta um conjunto de aspectos para seguir em frente. É difícil acrescentar outras coisas já que estas perguntas eram muito boas e as respostas já um pouco compridas!!! Por outro lado, os acontecimentos foram tantos ao longo destes anos, que seria preciso um livro inteiro para contar todos os aspectos da vida duma pequena associação como AEZ...Por último, direi simplesmente que, mesmo que vários aspectos dificultem a organização de pequenos eventos em Portugal, é sempre bom tentar, pois são sempre boas experiências. Stay Ruuude! Obrigado a ti e longa vida ao zine! Um abraço!
Fonte: Arredores fanzine
Etiquetas: Associação AEZ, Entrevista, França
Esta mudança ir-se-á traduzir numa promoção mais efectiva e menos underground do seu novo trabalho, intitulado ‘Royaume de Jeunesse’; desta forma, o single ‘La Boxe de l’Ombre’ passa frequentemente nas rádios do hexágono, o primeiro mega-sucesso do grupo, um tema bem elaborado, mas que fugia ao punk enérgico que caracteriza o grupo.
Logo de seguida os Molodoi oferecem-nos uma amostra do poder da banda ao vivo, o registo de um espectáculo na sala Florida, em Agen e publicado sob o título ‘On Est Là!’, tema que simboliza o espírito de comunhão e de união da banda com o seu público. Mais do que um best-of ao vivo, a banda imortaliza a sua história e sua postura numa grande festa, sentimento comum às suas actuações ao vivo.
Entretanto, Nino abandona o grupo, sendo substituído por Vincent ‘Fin de Siécle’; este último tem uma passagem meteórica pela banda, vindo a ser, também, substituído por Fred, que será o baterista dos Molodoi até ao final da banda.
O último álbum de originais da banda, ‘Tango Massaï’ é lançado durante o ano de 1996; merecedor de uma produção ao cuidado de David Ruffy (ex-Ruts) e de Seamus (Madness), é o trabalho mais elaborado do grupo, mantendo, no entanto, intacto o espírito e filosofia que identificam o nome Molodoi. Um video-clip do single ‘Ame Errante’, realizado por Jean-Michel Bensoussan tem destaque na programação musical dos canais TV Franceses. Pouco tempo depois, em finais de 1996, a banda separa-se, por motivos diversos, reaparecendo em 1999 para lançar o álbum póstumo ‘Rebelle Anonyme’, que reúne alguns temas inéditos e outros que se tornaram mais difíceis de encontrar.
Resta apenas o nosso obrigado à banda que reacendeu a chama da energia combativa, da insubmissão, da revolta, caminhando nos trilhos de bandas como Sham 69, Cocney REejects, Blitz, na tradição Britânica, ou os Franceses La Souris Deglinguée, R.A.S. ou Tolbiac’s Toads.
É certo que muito ficou por ser dito, tanto na análise da banda, como entidade criadora de um pensamento orgânico próprio, bem como no dissecar de suas obras. Mas, apresentados os Molodoi, deixamos esse trabalho aos leitores do Crop nº1...
Vent D'Est (Vent Divin) in Dragon Libre'
La liberté n’se monnaie pas
Elle se prend les armes à la main
Les peuples n’ont plus peur de ça
Rien n’arrêtera ce Vent Divin !
Est ! Ouest !
Dans les coins les plus reculés
Le parti unique peut trembler
Les dictateurs patentés
Savent que leurs jours sont comptés
Est ! Ouest !
Lasse toi aller à ce vent fou
Qui soufflera bientôt partout
Al’Est, à l’Ouest, au Nord, au Sud
Dans les campagnes ou dans la rue !
Est ! Ouest !
( chouers de la Liberté )
Est !
Etiquetas: França, Molodoi, Oi, Reportagem
Serão, então, os Molodoi a versão Sham 69 à escala mundial ? Realmente, os temas queridos a Pursey ressuscitam em François, com a peguena-grande diferença que este último não os confina à escala de seu país, antes transforma-os para as realidades de outros, internacionalizando o eterno slogan ‘...If The Kids Are United...’ nos inesquecíveis ‘Royaume de Jeunesse’, ‘Molodoï’ ou ‘Chouers de Fidelité’; numa época em que as ditas bandas ‘de protesto, revolucionárias, ou anti-sistema’ deixam de fazer tremer as fundações do establishment, tresandando a fashion trip burguesa da MTV, os Molodoi esbanjam honestidade e uma energia emotiva que não pode ser nunca clonada, pois é real. Os ambientes e mundos aos quais François nos transporta são viagens verdadeiras, podemos sentir os cheiros, o frio e calor, as ruas e caminhos, os operários e as fábricas, o betão e as florestas, os animais e as montanhas, os estádios de futebol... a verdade dura e crua, sem distanciamentos ou fabulações, porque é fruto da experiência.
Em 1996, numa entrevista cedida a um periódico do Quebeque, antecipando uma série de concertos pela província Canadiana, François afirmava:
‘...ser Skin? Significa acreditar neste movimento, é um todo, é escutar Trojan, Ska e Oi!...é uma consciência, não é ter umas 501 e os badges certos...’
'...violência? Não é através da violência que se atingem objectivos. Energia sim, violência gratuita, não...’
'... RAC? A expressão é boa, mas atrás dela vêm muitos grupos extremistas...’
‘...rejeito todas as zines politizadas, quer sejam Blood & Honour ou Red; fazes política se quiseres, não utilizas uma imagem ou movimento juvenil para o fazeres...’
‘...tento estabelecer pontos de ligação entre as civilizações do extremo-oriente e a ocidental. Lá, existem muitas coisas que evoluem em contradição, fruto do paradoxo criado pela mistura dos modelos capitalista e marxista...’
‘...tenho um fascínio pela marginalidade. Numa minoria, há muita revolta a denunciar...’
‘...cada povo deve guardar a sua identidade própria, aceitando, no entanto, partilhar culturalmente com os outros...’
‘...quando se viveu e sentiu profundamente a explosão do Oi!, nos anos 80-81, tudo o que veio a seguir parecia pouco...e o que admiro no Oi!, É que fala dos problemas dos jovens, de gente que vive algo e consegue exprimi-lo em suas canções, cantando a realidade...’
‘...(sobre o interesse dos jovens no Oi!) é verdade que não é conhecido de muitos, devido a não ser mediatizado, não é levado em conta...é facilmente marginalizado...’
‘...( sobre o facto de tocarem ao vivo ‘Skinhead Moonstomp’ dos Symarip e o dedicarem aos Skins presentes em delírio ) O que é que tem ? Desde que as pessoas venham aos espectáculos para fazer a festa... quando me disserem que não querem Skins nas salas, não toco...'
A ambição do nome Molodoi é, na realidade, uma fasquia muito alta que a banda propõe ultrapassar. Megalomania ou paixão ? Sem dúvida, uma paixão sem limites pela magia da chama de ser jovem, pela liberdade, por todos os gritos de revolta...
Aos tempos sem ilusões e plenos de incertezas, as vozes das novas gerações, respondem com a descoberta da esperança em faróis distantes, em chamamentos de guerreiros do rock, alertas lançados de palcos-campos de batalha, denunciando um mundo onde ninguém está inocente; de prisões, guetos e ódios , de cidades em abandono, de uma juventude esquecida - Geração Destruição...
Fonte: Leitor do Crop nº1
Etiquetas: Entrevista, França, Molodoi, Reportagem