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domingo, maio 28, 2006

Perkele em Vigo - Reportagem e fotos

Vocalista dos Perkele

Mais uma vez uma pequena invasão Tuga teve lugar por terras galegas no passado dia 29 Abril 2006.
Depois das atribulações do costume para reunir 9 vagabundos cá do burgo, lá fomos em coluna de marcha com muita vontade de ver os Deuses de Valhala e muita sede na garganta (claro, Tuga Style ao mais alto nível)

Grupo de skinheads portugueses a aguardar o início do concerto

Já em Vigo era tempo de tratar da logística: alojamento, bilhetes e cerveja (não obrigatoriamente por esta ordem eheheh!). Depois de estabelecidos e já de bilhetes na mão era tempo de reencontrar velhos amigos e conhecidos de pelo curto, dado que era o único concerto de Perkele na Península, foi bom reencontrar amigos de Barcelona, Madrid, Alicante e claro Vigo e Corunha. Foi com este ambiente efervescente que entramos na sala Anoeta já com alguns Kaprisones no bucho e os pulmões em forma... Por esta altura a comitiva Lusitana já era de cerca de 30 pessoas!!!! (90% skinheads e 10% casuais)

Depois da primeira banda - Deskontrol - ter aquecido a sala (e alguma dezenas de Guiness eheheh) era altura de ir para a fila da frente e aguardar o tão esperado momento e deixem-me dizer que valeu a pena.

Estes suecos não brincam em serviço e a sua força ao vivo é realmente contagiante. Percorreram ao longo de hora e meia aproximadamente a sua discografia, fazendo de cada música um hino. Destaque para todas as músicas do álbum ‘Confront’, ‘Subculture’, ‘Roots’ o excelente ‘Heroes of Today ‘, ‘Cowards’ e ‘I Hate The World’.

E os inevitáveis hinos ‘Yellow And Blue’, ‘This Songs For You’ dedicada ao pessoal de cabelo mais curto e acabaram já em encore e em alta com chave de ouro ‘Heart Full of Pride’ deixando todos os presentes de ‘barriga cheia’.

Com os corpos em suor e mortos de cansaço abandonamos o recinto com o próximo objectivo em mente: FECHAR TODOS OS BARES!!!!!

Até à próxima Vigo!!!

Fonte: Britadekker

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sexta-feira, maio 26, 2006

Skinhead Reggae - Vídeo com imagens originais

Neste vídeo, onde se afirma que os maiores fans da música jamaicana eram os skinheads, podes ver imagens de skinheads dos anos 60. Skins nas ruas, em bailes, entrevistas, etc. Logo de início fica bem esclarecido as origens dos skinheads: A mistura e cruzamento da cultura Mod, dos Bootboys das bancadas dos campos de futebol e dos Rude Boys jamaicanos. Dos imigrantes jamaicanos, os skinheads adoptaram a paixão pelo Reggae, as calças curtas, entre outros aspectos. O Skinhead Reggae tornou-se então uma marca distinta da Inglaterra do fim dos anos 60. Podes ouvir declarações de Gary Bushell e de Pauline Black (vocalista dos ‘The Selecter’) onde esta explica a sua amizade com os skinheads e como se tornou a ‘mascote’ de um grupo de skins. Podes ainda ver e ouvir mais imagens e declarações onde se explica a relação entre os skinheads, o reggae, black skins, rude boys, paki bashing, etc. A parte final aborda resumidamente o desenvolvimento, principalmente no final da década de 70, de políticas de extrema-direita na sociedade britânica. Essa política viria também a ter influências nas culturas juvenis, de que os skinheads eram a face mais visível. A banda sonora deste filme é composta por dois temas: ‘A Message to You Rudy’ e ‘Skinhead Moonstomp’.

Fonte: Skinhead Heaven

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Skinheads & Suedheads - Original Video from The 60's

Neste vídeo podes ver imagens das primeiras vagas de mods, skinheads, suedheads, etc. A explicação de que parte da juventude inglesa começava então nos idos anos 50, 60, 70 do século passado a descobrir a sua individualidade, a vestir-se como tal e a criar a sua própria cultura.

Fonte: Skinheads Heaven / Youtube

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Estilo de Vida MOD - Vídeo

Filme sobre o estilo de vida mod. Aqui os próprios mods explicam no que consiste esta cultura. A música, a roupa, as vespas, a cultura das ruas, os jovens a criar os seus próprios estilos...no fundo a sua própria cultura independente. O porquê do aparecimento de um estilo de vida próprio e distinto, em muitos aspectos, da cultura então dominante na maioria da juventude e sociedade em geral.

Mods and scooters from San Luis Obispo circa 1992

Fonte: Youtube

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segunda-feira, maio 22, 2006

Foto, Video, Concertos e Mp3 da Semana

Foto da Semana-Família: Muito trabalho, responsabilidade...mas também muito amor, partilha e orgulho


Video da Semana: Broilers - (Ich Bin) Bei Dir (Streetpunk / Oi! - Alemanha)


Concertos da Semana
: Mata Ratos - Ignite - Madball - Trinta & Um




MP3 da Semana - MP3 da Semana

Contra-Ataque - Desemprego (90's Oi! Brasil)

Condemned 84 - Feel The Fear (Oi! Inglaterra)

Decibelios - Sangre Dorada (80's Oi! Espanha-Catalunha)

Keltoi! - Xoven Skingirl (90's Oi! - Galiza)

The Stab - Boots / Punk 77 (Oi! Punk Itália)

Bad Manners - Special Brew (80's Ska Inglaterra)

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sexta-feira, maio 19, 2006

All Mod All Day - Festa Mod em Lisboa


A nossa primeira festa correu muito bem. Apareceu quem foi convidado, pedimos desculpa a todos aqueles que nao podemos avisar atempadamente. Mas a ideia esta na rua, com certeza que vao surgir mais oportunidades de juntar varias tribos urbanas. Os rockers tambem fizeram questao de aparecer e ate foram os mais pontuais. Os mod la foram aparecendo ao longo da tarde, pela loja/bar da Rua da Assunçao la iam aparecendo alguns curiosos em transito, vindos do Castelo de Sao Jorge onde havia Mundo Mix. Por falar nas mixes, o som esteve bom e representativo de varias decadas, houve ska pela mao do Andre e dos Luis ambos musicos dos Contratempos e dos Ratazanas com o seu som ska e early reggae. Depois Number Six trouxe soul e classicos mod rock e para fechar Professor X com 2-Tone e alguns classicos dos Buzzcocks ou dos Dexy's (dedicado ao socio Rapaz do chapeu que dançou freneticamente a tarde toda!).


Houve quem espreitasse com muita atençao imagens do Quadrophenia. Nao foi desta, mas prometemos em breve novidades no campo audiovisual. Foi muito divertido. La apareceram as vespas e as lambrettas e acabou tudo a dançar... mod, rocker e casuals! Um mix moderno! Claro, que no final ja o ambiente estava ao rubro e a comitiva ainda remou para um restaurante da Baixa para continuar a festa...Agradecimentos especiais: Joao Galiza e a Carla Belchior, Nuno e restante simpatico staff da loja/bar Outra Face da Lua na Baixa.



Fonte: Vespa Gang

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quinta-feira, maio 18, 2006

Não é New Wave, nem Rock, é POWER POOOOOOOP!!!!!!!

Power Pop. Sem data de nascimento definida, mas com influências bem vincadas nos hits, que as jukebox debitavam nos anos 60. É no início da década de 70 que surgem as primeiras bandas power pop.

A encabeçar a horda, do pop forçado, vinham os Big Star, banda comandada por Alex Chilton (ex. Box Tops) e Chris Bell dos Big Star. Destacam-se temas inconfundíveis, como "Setemper Gurls" (música que mereceu cover dos Squire e outras bandas) ou "Ballad of El Goodo".
Os Flamin' Groovies, banda de referência do Powerpop, não escondem as influências de rythm blues, açucarado pela pop dos anos 60 (Beatles e The Byrds). Esta banda iniciou a sua carreira com o lp ‘Supernazz’ em 1968, mas foi com o ‘Shake Some Action’, no ano de 1976, que fez do powerpop aquilo que tinha de ser, um festim de clássicos.

Se os Flamin' Groovies adoptavam um lado mais rude em alguns dos seus registos, os Badfinger estavam nos antípodas. Badfinger foi uma banda que teve um papel primordial no cimentar do Powerpop como estilo musical. Começaram por se chamar The Iveys, chegando a lançar um álbum "Maybe Tomorrow" em 1969, e cedo se fizeram notar pelas composições muito próximas dos Beatles. Não foi de estranhar que tivessem assinado pela editora dos Beatles, a Apele, já sob designação de Badfinger. Seguem-se na discografia músicas como "Day After Day", "Baby Blue" e "Come And Get it".

A intrometer-se na nomenclatura do Powerpop, estavam bandas como Bay City Rollers e os Buster. Estas eram bandas com outra metodologia, em que predominavam as capacidades do produtor e não tanto as capacidades dos músicos. A imagem cristalina e jovial dos membros dessas bandas servia para arrebatar os corações das teenagers e os singles colavam-se aos ouvidos estéreis de muita da juventude.


O anúncio do flagelo, alcunhado de Punk, proporcionou uma viragem drástica no Powerpop, passando este, a partir de 1977, a estar mais associado ao Punk do que às melodias de 60.
Muito do powerpop que se fez a partir de 1977, aparece diluído no Punk. Um género de punk de fato e gravata. Começam então a aparecer bandas de powerpop em cada esquina. Bandas como os Starjets (o single "War Stories" tanto é punk como é powerpop), Newtown Neurotics, The Boys (O Lp "Boys Only" está enxameado de clássicos powerpop-punk), The Flys, Carpettes (com dois albuns históricos), os Radiators (com o seu Lp "Ghostown" de 1978 ) e seguem-se muitas mais bandas que fizeram a junção do punk com o powerpop.

Com dois pólos bastante fecundos, Inglaterra e América, cedo começam aparecer as primeiras bandas de powerpop com sucesso nos tops.
Em Inglaterra ganhavam fama bandas como os Motores, com o tão badalado "Airport", os Jags, com o seu hit single "Back to my Hand" e os Records com forte rodagem nas rádios com o tema "Starry Eyes".
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, tinhamos os Knack e o seu "My Sharoma", uma das músicas mais ouvidas em 1979. Os Shoes que chegaram a lançar um single pela prestigiada Bomp Records. Dwight Twilley (acompanhado por Phil Seymour, que mais tarde seguiria uma carreira a solo), Plimsouls e Dirty Looks, entre outros.

O powerpop também teve as suas obscuridades. Nessa área enquadram-se bandas como os Strangeways, com dois singles memoráveis (a música "Show Her You Care" estará no top 10 de muitos apreciadores de powerpop). Os seus conterrâneos, Incredible Kidda Band, soberba banda de punk-pop, que por falta de reconhecimento do mercado discográfico, só deixou como registos dois singles. Duas décadas mais tarde tiveram o reconhecimento merecido, com a publicação por parte da Detour Records de uma antologia.
Os The Nerves, banda composta por Paul Collins, Peter Case e Jack Lee, três nomes importantes da cena powerpop americana, foram os autores do clássico "Hanging on The Telephone" que mais tarde seria um êxito nas mãos dos Blondie. Mais bandas iam surgindo. Os ingleses White Heat e o seu powerpop com laivos de nwobhm. Os Speedies, oriundos de Nova Iorque, alcançaram certo sucesso com concertos esgotados e com boas críticas por parte dos média. Infelizmente só gravaram dois Ep’s.

O powerpop não teve só exposição em Inglaterra e nos EUA. Na Irlanda do Norte, com o auxílio precioso da editora Good Vibrations, aparecem várias bandas que misturam o punk com o powerpop. Como porta estandartes tínhamos bandas como os Protex, Moondogs, X Dreamysts e Rudi.
No Canadá nascem os Pointed Sticks, banda que mereceu uma aparição no filme "Out of Blue" de Denis Hopper. Os Pointed Sticks eram uma banda pródiga a criar boas músicas. Basta ouvir o LP "Party of Noise".

Em Portugal, também se ouviu powerpop. Como exemplos temos os GNR (com o seu smash-hit "Portugal na CEE" e o segundo single "Ser um GNR"), os Opinião Pública com o seu Lp "No sul da Europa", os Vodka Laranja, Grupo Parlamentar e os Taxi (a chiclete que não descolava, mas só em "Cairo" segundo Lp, é que o powerpop dos Taxi atinge o seu ponto máximo).

Fonte: André N

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quinta-feira, maio 11, 2006

'16 Anos de Álcool' e 'Wassup Rockers' - Skinheads e Hardcore Punks no Cinema


Filmado, na sua totalidade, em Edimburgo durante três períodos diferentes da vida de Frankie Mac. 16 Anos de Álcool transmite o desafio da consciência de um homem em busca de esperança. Durante a infância, passando pela a adolescência até à idade adulta Frankie Mac observa o mundo à sua volta a afundar-se numa espiral de álcool e violência. Líder de um gang, onde os interesses são música, roupa e violência, Frankie considera ter um conjunto de grandes oportunidades que nunca pensou almejar. Mas serão estas verdadeiras oportunidades? Com a tomada de consciência própria da idade ele tem, finalmente, uma oportunidade para sentir o poder do verdadeiro amor e perceber o que é ter esperança!


Recomendo a todos os apreciadores de bom cinema e da cultura skinhead a visualização deste filme. Depois de lerem a história acima colocada, vou então acrescentar alguns pontos de interesse: Na realidade o filme retrata a vida (até à idade adulta) do vocalista da famosa banda Punk Rock 'The Skids'. A banda sonora vai desde o Skinhead Reggae (Skinhead Moonstomp e Skinhead a Bash Them), pasando pelo Rock, Punk (Iggy Pop) e música Celta. 16 Anos de Álcool não é um filme sobre skinheads. É um excelente filme, que ganhou uma série de prémios em festivais de cinema, que se desenrola entre os anos 60 e 80 numa cidade predominantemente operária (Edimburgo), onde tiveram origem muitas das culturas urbanas do fim do século passado, e logo é natural que a presença da cultura skinhead seja muito forte.
Fica a informação que este filme está à venda em DVD, edição com legendas em português, em lojas como a Fnac. O preço ronda os 18 euros.

Wassup Rockers - Um Western Urbano de Larry Clark



Fica aqui a crítica de 'Wassup Rockers' feita por Jorge Mourinha, no Jornal 'Público', no passado dia 23 de Abril. Não esquecer que esta review, que até não está má, é feita por um crítico 'profissional' de cinema. Este é um filme sobre um grupo de jovens hardcore punks dos subúrbios pobres de Los Angeles. O filme retrata a sua vida no seu bairro, a cena hardcore, e a visita destes jovens à zona 'rica' da cidade (Beverly Hills). Fica também a informação que este filme estará nas salas de cinema a partir do próximo dia 18 de Maio.

À partida, Wassup Rockers alarga a quarteto a controversa trilogia de filmes que o fotógrafo Larry Clark dedicara à adolescência disfuncional americana contemporânea (Kids/Míudos, Ken Park, Quem és tu?, co-dirigido com Edwrad Lachman, e Bully / Estranhas Amizades)

Mas, na realidade, é uma adenda, um complemento. Porque, ao contrário da disfuncionalidade assumida da adolescência de classe média retratada nos três anteriores, Wassup Rockers é um filme - ou melhor, dois filmes mal colados - sobre um grupo de teenagers latinos de Los angeles que já sabem quem são, o que fazem, de onde vêm, para onde vão, unidos por duas identidades comuns. Uma das identidades escolheram-na eles - o skate e o punk hardcore. Contra a outra nada podem - a sua etnia latina que, aliada à sua residência no problemático bairro de South Central e à tribo a que pertencem, os torna num gueto dentro de um gueto. E por isso, guardaram (ou agarraram-se a?) uma pureza, uma inocência que contrasta violentamente com o que os rodeia.

A primeira metade de Wassup Rockers limita-se a acompanhar, em modo quase documental, o quotidiano banl desta tribo, entre a escola, ensaios da banda hardcore a que pertencem e tardes de skate pelos passeios do bairro. É o menos interessante do filme; nada acontece, tudo se assemelha a uma repetição sem chama dos dispositivos dos filmes anteriores, complicada pela falta de jeito do elenco de não-profissionais que parece funcionar em modo de récita de grupo recreativo.

A segunda metade, no entanto, bascula Wassup Rockers num outro filme, que mostra o que acontece quando este grupo de adolescentes vai passar o dia a fazer skate na zona chique de Beverly Hills, onde são autênticos 'peixes fora de água' e a sua mera presença parece atrair as perturbações.

O que Clark encena então, de modo quase documental, é uma espécie de western urbano com ecos de Os Selvagens da Noite (The Warriors), de Philip Kaufman, onde os rapazes dão por si como 'indíos' em 'territórrio inimigo'; uma Beverly Hills onde todos são falsos, tudo é uma fachada, e a sua inocência já não tem lugar.

Ao mesmo tempo, é uma espécie de 'visita' à adolescência disfuncional dos filmes anteriores, que Clark filma aqui 'do outro lado da barricada', contrapondo-lhes a tal pureza de espírito, uma candura que os vê enfiarem-se na boca do lobo como se vivessem no melhor dos mundos. Há algo de ritual de passagem, algo também de crescimento acelerado, de passagem demasiado rápida a uma idade adulta - mas sem verdadeiramente macular essa pureza que, como o sorridente plano final do filme, se mantém resolutamente intacta mesmo na face de tudo o que aconteceu. Como quem não é capaz de fazer outra coisa que não seja resistir.

Fonte: Jornal 'Público' / Wassup Rockers

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quarta-feira, maio 10, 2006

All Mod All Day - Festa Mod em Lisboa


Realiza-se no próximo Domingo, dia 14, pelas 15.00 na Outra Face da Lua, na Rua da Assunção, na Baixa Lisboeta, a primeira festa MOD em Portugal. Em escuta estará o Soul sessentas, Rythm & Blues, Ska jamaicano, Ska Two Tone, Rock sessentas inglês / americano e Punk / Pós Punk. A organização do evento está a cargo do Vespa Gang. Aparecam, com vespa ou sem vespa, com fato ou sem fato.

Dress Code
: From MOD 2 Casual. Entrada livre e estacionamento para scooters.

Fonte: Vespa Gang / Zona Punk

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