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sexta-feira, maio 27, 2005

Area de Combate - Entrevista

Entrevista realizada aos Area de Combate (Banda Oi! / Street Punk da Catalunha). Este trabalho foi-nos gentilmente cedido por um leitor do blog.

1
- Uma pequena história dos Area de Combate. Como se formou a banda?
Area de Combate
(A.C.): Os Area de Combate formaram-se em finais de 2002 com a idea de criar o único grupo de Street Punk existente en St.Boi (Bairro de Barcelona - Catalunha). A ideia foi nossa (Pollo e Peter) e depois de termos exprimentado vários baterias e baixistas, a formacão acabou por se consolidar com Pollo (voz), Peter (guitarra), Lucas (bateria) e David (baixo). Entretanto reforçamos a banda com o Vakero (guitarra solista).Recentemente o David abandonou a banda. Para o seu lugar entrou outro baixista, o Santi. A verdade é que não é fácil encontrar membros para compor uma banda.

2- Até ao momento o que é que já gravaram?
A.C: Temos umas demos, que não foram editadas, com um som bastante mau, devido à má qualidade dos meios que tinhamos e também devido à nossa inexperiência com os instrumentos. No espaço de um ano conseguimos compor 12 temas, os quais nos decidimos a gravar. Demos o título de ‘Sobran Las Palabras’ ao CD de estreia. Depois da entrada de Vakero, compusemos mais 7 temas que actualmente estamos a preparar em estúdio. Será o nosso segundo trabalho. O título deste segundo disco será " Carretera Hacia el Infierno". Temos algumas editoras interessadas em lançar este novo disco mas ainda não nos decidimos por nenhuma.

3- Quais são as vossas principais influências?
A.C
: As nossas influências são muito diversas. Na banda cada um ouve muitos estilos diferentes, que vão desde o Punk, Oi!, Ska, Psichobilly, Rockabilly até ao Metal. Como banda pretendemos ter um estilo próprio e tentamos não cair demasiado em tópicos. Do primeiro CD para este último que estamos a gravar pode-se ver uma clara evolucão. Tentámos elaborar um pouco mais as cancões em todos os aspectos.

4- Quantos concertos já deram? Quais os que deixaram melhores recordações?
A.C: Ultimamente não temos tocado muito. É díficil tocar en concertos que não estejam conotados com uma determinada ideologia política.Também é verdade que o ano passado demos bastantes concertos. Divertimo-nos bastante na totalidade dos concertos que demos. Podemos destacar alguns,como por ejemplo: O concerto de Jerez de La Frontiera (Sabes bem do que falamos eh? Jejeeje*) onde além de nós actuaram também os Holmgang (Madrid), Cockney Sherry (Jerez), Social Combat (Barcelona) e Mata Ratos. Outro a destacar foi o concerto que demos em Tarrega, com os Bulldozer. Um ambiente estupendo e um público totalmente entregue ao espectáculo...e alcolizado...jajaja. E por último, outro que não foi dos melhores concertos que demos, musicalmente falando, mas foi dos mais divertidos, em Sabadell...Operacion Destroy..jajajaja

* A banda refere-se ao festival - Skinhead Meeting - realizado em Jerez de La Frontiera (Andaluzia - Sul de Espanha), no início de 2004, que contou com a presença de um dezena de skinheads portugueses, entre os quais se encontrava o autor desta entrevista.

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5- Costuma haver problemas / porrada nos vossos concertos?
A.C
: A verdade é que não costuma haver muitos problemas nos nossos concertos. Já houve uma ou outra cena de pancadaria. Algumas delas foram protoganizadas pelos próprios membros da banda. São ossos do ofício...do àlcool...e cenas da noite...e porra...algumas são divertidas...jajajajaja. As outras foram sempre devido ‘a los marujeos’ e à puta da política. As coisas andam um pouco complicadas por aqui.


6- Alguma história engraçada que queiram partilhar?
A.C
: Uma das nossas anedotas mais divertidas foi num concerto em Barcelona. Fomos tocar a uma festa da qual não sabiamos nada. Tinham-nos prometido bar aberto. Era de aproveitar! Do bar aberto passamos à triste realidade de um bocadillo e duas cervejas...jajajaja. A coisa não estava nada bem...e a acrescentar à má qualidade do equipamento sonoro, e à tocha que acendemos durante o tema ‘Barça Hooligans’, que por azar incêndiou uns painéis de publicidade da organizacão, a noite acabou em batalha campal. Quando tocavamos a versão de Paralisis Permanente, "Un Dia en Texas", o público começou a subir para o palco e iniciou-se uma cena de pogo brutal, que acabou com todo o equipamento, bateria incluída. Depois do espectáculo, alguns dos organizadores decidirão chatearnos, e a coisa acabou em porrada, mais porrada, e muita polícia. A.C.A.B. Por sorte conseguimos escapar dali sem problemas, ao contrário da organização...jajaja

7- Apoiam algum clube de futebol? Fazem parte de alguma claque?
A.C
: Sim, claro, o nosso glorioso Futebol Club Barcelona...jajaja! Que esperamos que nos dê muitas alegrias esta temporada. Nenhum de nós está inserido numa claque, apesar de simpatizarmos com alguma.

8- Qual foi o melhor concerto a que já assistiram?
A.C
: Suponho que cada membro do grupo terá o seu concerto preferido, e não te podia dizer qual. Da nossa parte (Pollo e Peter) um dos melhores concertos a que assistimos foi quando pela primeira vez vimos os ingleses Peter And The Test Tube Babies, à já muitos anos. Foi uma loucura!

9- As vossas cervejas preferidas?
A.C: Claro que é a Estrella Damm, que é a cerveja da nossa terra. Tambem costumamos beber Volldamm e Guiness. Quando estamos com uma grande bebedeira, não pensamos muito na cerveja que bebemos, desde que esteja fria. De vez em quando gostamos de fazer umas visitas a cervejarias inglesas ou irlandesas, e beber o máximo de cerveja possível.

10- Será possível podermos ver os Area de Combate a tocar em Portugal?
A.C: jajajaja, é só pedirnos...,jajajaja. A verdade é que adorariamos tocar em Portugal.


11- O que pensas desta entrevista? (Risos)
A.C
: Ficamos muito felizes pelo teu interesse com a banda, e agradecemos-te esta entrevista, que esperemos não seja a última em Portugal.

12- Querem deixar alguma mensagem aos Skinheads portugueses?
A.C: Que nunca se deixem manipular por ninguém. Nem meios de comunicação, nem política. Caminhem sempre de cabeça erguida e estejam orgulhosos do que são. Keep the faith!

Vemo-nos no BAR - Oi! Cuidem-se

Fonte: Leitor do blog

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terça-feira, maio 24, 2005

Guerra de Skinheads em Barcelona (artigo publicado no El Periódico da Catalunha)

Texto retirado de um site brasileiro. O original estava em castelhano num diário Catalão de grande tiragem 'El Periódico'.

Segundo Carles Viñas, autor do livro “Skinheads em Catalunha”, recentemente publicado, na Catalunha há cerca de 1.500 cabeças raspadas, dos quais só 25% são de extrema-direita. Para Viñas, que realiza suas teses de doutorado sobre o tema, os meios de comunicação e alguns livros, “mais oportunistas que rigorosos”, tendem a exagerar as cifras criando um efeito sensacionalista. No Estado espanhol, calcula o autor que, de um total de 6.000 skinheads, a porcentagem de nazis é de 50%.
Anarco-skinheads divertindo-se, militantes do ASAP (Anarchist Skins And Punks)
Anarco-skinheads divertindo-se, militantes do ASAP (Anarchist Skins And Punks)

GUERRA DE “SKINS” EM BARCELONA (el Periódico, 01-02-2005)

DIVIDIDOS EM NAZIS E ANTIFASCISTAS, OS CABEÇAS RASPADAS MANTÊM UMA DURA LUTA

MAR VALLECILLOS

BARCELONA

Ernest é skinhead e mulato. A quem veja nele uma contradição, Ernest lhe dirá sorrindo que não acredite em tudo que a televisão diz. Que o descontentamento da sociedade para com o mundo skin é total, produzido pelo desinteresse ou pelos meios de comunicação, que costuma igualar skins com a ultradireita. Há outros cabeças raspadas de idêntica aparência que mantêm uma guerra de baixa intensidade contra os de extrema-direita e que exaltam valores totalmente opostos, embora com uma aceitação semelhante de certas formas de violência. Se autodenominam skinheads antifascistas.

Como outros cabeças raspadas antifascistas de Barcelona, Ernest conhecia o garoto que morreu há 10 de dezembro, em conseqüência da agressão de um neonazi durante as festas de Gràcia do mês de agosto passado, assim como conhecia também alguns dos que acompanhavam o autor material do ataque mortal. Do primeiro, um jovem okupa, Ernest se sentia próximo politicamente. Dos segundos, com os quais compartilham uma mesma estética e gostos musicais, se sente inimigo direto.

Com a palavra “skinheads” em letras brancas sobre o negro de sua camiseta justa, com a cabeça raspada bem rente, Ernest passa entre as mesas do bar e sabe que as pessoas o olham. Está cansado, acaba tarde seu trabalho como carteiro. Diante de uma cerveja, pontualiza que não se pode chamar de “skinhead” os cabeças raspadas nazistas, a quem os acusa de terem se apropriado de um nome e uma estética. Para os skinheads antifascistas, ser skin e de ultradireita é um contra-senso porque as origens desta subcultura estão na mestiçagem que se produziu em Londres nos anos 70, quando os imigrantes jamaicanos conviveram com a classe operária autóctone.

Mas a realidade é que se, ao cruzar pelas ruas com um cabeça raspada, alguém quiser se atrever a discernir se trata-se de um nazi ou de um antifascista, deverá esperar que ele chegue muito perto, para observar suas insígnias e símbolos, único indicador visual da ideologia. Ainda assim, a maioria das pessoas prefere mudar de calçada antes de cruzar com pessoas como Ernest ou Raül. “Imagine como me sinto se um imigrante me vê e começa a ficar nervoso, pois eu sou anti-racista”, explica Raül, de 30 anos e que se define como independentista e comunista. Certamente, aqueles que atacaram mortalmente o jovem okupa nas festas de Gràcia eram garotos e garotas com estética similar à de Ernest e Raül (máquina zero, camiseta justa, tatuagens e botas militares), mas de extrema-direita. Episódios como aquele se sucedem a cada certo tempo em Barcelona e, embora o boom do fenômeno nazi na Espanha tenha se produzido nos anos 90, peritos asseguram que estão muito longe de desaparecer, e que mais ainda se estabiliza. Do mesmo modo, o movimento skinhead anti-racista continua capitalizando boa parte do descontentamento social juvenil e mantém vivo certo espaço de ação social muito definido e na sombra.

Segundo Carles Viñas, autor do livro “Skinheads em Catalunha”, recentemente publicado, na Catalunha há cerca de 1.500 cabeças raspadas, dos quais só 25% são de extrema-direita. Para Viñas, que realiza suas teses de doutorado sobre o tema, os meios de comunicação e alguns livros, “mais oportunistas que rigorosos”, tendem a exagerar as cifras criando um efeito sensacionalista. No Estado espanhol, calcula o autor que, de um total de 6.000 skinheads, a porcentagem de nazis é de 50%.

O resto não são todos antifascistas; existe também um reduzido setor de apolíticos, aqueles que não se posicionam em nenhum dos dois lados, mas que se identificam com a música, a estética e o sentimento de irmandade que caracterizam esta subcultura urbana.

IRMANDADE RASPADA

“É muito difícil explicar o que é ser skinhead. É mostrar minha rebeldia diante do sistema e pertencer a uma grande família. Eu vou a Galícia e posso ficar na casa de pessoas às quais não conheço, mas que compartilho uma mesma música e uma mesma maneira de ver a vida”, comenta Ernest, que tem 22 anos e é cabeça raspada desde os 15. “A principio, não tinha nenhuma necessidade de definir-me politicamente: era skinhead porque gostava de certa música e certa estética. Não gostava dos nazis, mas não fazia disso uma bandeira. Depois, ao ver que podem te confundir com eles e que suas agressões não decaem, ser anti-nazi se converte em tua bandeira e tenta colocá-los em seu devido lugar”, diz baixando a voz.

Em Barcelona a cada mês se produz algum tipo de marcação entre uns e outros. Debaixo dos titulares pontuais de alguma agressão nazi, existe nas grandes cidades espanholas um dia a dia de brigas entre cabeças raspadas de um e outro símbolo. Um mundo de ajustes de contas que se desenvolve às sombras da polícia e dos meios de comunicação, pois nenhum dos dois bandos denuncia os ataques sofridos e preferem, antes, fazer justiça com as suas próprias mãos. Depois da morte de Roger, muitos skinheads antifascistas asseguram que “as coisas não ficarão assim” e que, cedo ou tarde, “alguém terá seu castigo merecido” aqueles que mataram o jovem okupa com um punho americano modificado. A manifestação da praça Sant Jaume no dia 23 passado já ia nessa direção.

Após a morte de Roger, o autor material confesso, que permanecia em liberdade enquanto sua vítima agonizava, foi encarcerado de novo na espera de julgamento.

Os skinheads antifascistas aprovam a violência só em defesa própria e, a partir daí, cada um faz sua própria definição do termo, contudo sua violência está dirigida exclusivamente ao movimento nazi: seus membros, símbolos e sedes.

Na rua Torrent de l'Olla encontra-se a única loja da Catalunha especializada em produtos do mundo skinhead antifascista, e mais um dia amanhece com suásticas pichadas na persiana e silicone no cadeado. Raül é o dono deste local que, aberto desde há um par de anos, converteu-se em um centro de reunião do mundo skinhead [Nota do Tradutor: incrivelmente, Raül é baterista de 3 bandas skinheads totalmente antifascistas: Opció K-95, Pilseners e Suburban Rebels]. “Aqui eu passo boa parte do tempo batendo um papo com pessoas iguais a mim”, comenta Albert, de apenas 16 anos. Não se barbeia ainda, mas já usa brinco na orelha e tatuagens.

A IMPORTÂNCIA DO FUTEBOL

Alguém pergunta a Raül se pode pagar um ingresso do Barça a prazo. O futebol é muito importante no mundo skinhead, ainda que provavelmente menos do que parece de fora. Os grupos de torcidas mais conhecidas de Barcelona, como Boixos Nois ou Brigadas Blanquiazules, estão hoje ligados à extrema-direita, segundo explica Viñas em seu livro. Entre os skins antifascistas há gente como Raül, aficionado pelo Barça de corpo e alma, ou como Ernest, a quem não gosta absolutamente de futebol. A Marina, skingirl de 20 anos, o futebol lhe agrada, “mas não o do dinheiro nem as grandes equipes”, diz. “O que me agrada é ir com meus amigos ver ao Sant Andreu num domingo pela manhã, com umas cervejas. Dar umas risadas e meter-nos com o porteiro rival... Não o de pagar uma dinheirama para ver gente que move milhões”. Se de volta para casa Marina e seus amigos encontram briga com algum grupo nazi, o dia lhes sai redondo.

Marina estuda e trabalha e foi a única que optou por um pseudônimo. Conta que sua mãe acha bastante ruim que ela seja skinhead. A família de Albert tampouco o compreende: “É uma confusão. Ao me verem assim, vestido e raspado, pensam que sou meio nazi. Tento explicar, mas não me escutam. Suponho que até que a televisão não lhes diga que há skinheads de esquerdas não acreditarão em mim”.

MUITA CERVEJA E MÚSICA Oi!

Nadando contra a corrente, desafiando os reflexos incondicionados dos transeuntes, os skinheads antifascistas não crescem numericamente, mas tampouco diminuem. Buscam sentimentos de pertinência grupal. Também buscam briga com seus inimigos. Entretanto, amam a música Oi!, vão ao futebol, trabalham no que podem. Consomem drogas, muita cerveja e também livros, vídeos e marcas de culto. Lutam contra conceitos genéricos e adotam consignas. Andam em grupos e a cada dia passam pelo bar com uma nova anedota a contar. Anedotas que interpretam com chaves de um universo de pólos opostos: amigos e inimigos, nazis e antifascistas, agressões e respostas, conformismo e rebeldia. O grupo ou a solidão.

Fonte: CMI Brasil / El Periódico.

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Carecas do Subúrbio - Portugal

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Aqui fica uma imagem que retirei da net de um suposto grupo de skinheads criado em 2004 na zona de Lisboa. A informação que tenho é pouca mas segundo informações que chegaram ao blog este seria um pequeno grupo de skinheads não racistas e de cariz patriota/nacionalista. Quando tiver mais informações refaço a notícia!

Fonte: Zona Punk PT

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Skinheads em 'The Skatalites' - O que os jornais diseram!

Realizou-se no passado mês de Abril o Festival Oeiras Reggae 2005. A bandas presentes foram muitas. Aquelas que mais interesavam ao público Skinhead eram sem dúvida Max Romeo que entre muitos hits deliciou o público com o clássico 'Jamaica Ska' e os 'Grandes' The Skatalites. Entre as 3.500 - 4.000 pessoas que assitiram ao festival encontrava-se um bom grupo de Skinheads. Segundo alguns espectadores, estariam cerca de 60-70 cabeças rapadas a assistir ao concerto. Como não estavam todos juntos era dificil contabilizar. Foram vistos grupos de 20 a 30 Skins na zona do concerto. Alturas houve em que a zona do bar estava 'quase tomada de assalto' pelos vários grupos de skins presentes. Segundo declarações um skin presente no concerto 'uma das vezes que vim da zona do bar e olhei para trás até metia impressão. Só se via cabeças rapadas e suspensórios. Eram às dezenas'. Por altura da actuação dos 'The Skatalites' os Skinheads ocuparam afincadamente as filas da frente.
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A presença dos Skinheads não passou despercebida a ninguém. Alguns orgãos de informação realçaram a presença deste fanáticos seguidores dos 'The Skatalites'. Seguidamente irei trancrever as linhas de 3 públicações: 'Expresso', 'Blitz' e 'Diário Digital'. Não sei se mais algum orgão de informação divulgou a presença dos Skinheads. O que é dito nestes jornais é por vezes discutível, mas como saiu é como aqui será transcrito.
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O Expresso dedicou duas páginas ao concerto e referiu-se aos skins pesentes nestes termos: 'Com estatuto de lenda viva - a comemorar 41 anos - os Skatalites eram os cabeças de cartaz e, a avaliar, não terão desiludido os admiradores, dentre os quais a tribo skinhead, que não falha um concerto do grupo. É o caso de João, lisboeta. Do seu discurso poder-se-ia ter advinhado o facto de ser estudante de Marketing e Publicidade. ''Além dos The Slackers, que são da nova escola do ska, os Skatalites são os meus preferidos. São originadores do movimento ska e rudeboy que nasceu na Jamaica e deu origem ao movimento skinhead, transferido para Inglaterra pelos imigrantes jamaicanos. Do reggae transportado pelos jamaicanos e da cena r&b nasceu o movimento ska''. Após esta justificação histórica, fez questão de demarcar-se, a si e aos skinheads presentes, do ramo neonazi: ''Não somos racistas''.
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Comentário do Blog: O jornalista apelida os skinheads de tribo. Não são uma tribo, mas sim uma cultura com cerca de 40 anos de exitência. Em relação ao que o entrevistado diz temos algumas coisas a esclarecer. Na nossa opinião os The Slackers não são uma banda da nova escola do Ska. A banda tem pelo menos 10 anos e o som que tocam é bastante tradicional. O ska e os rude boys não deram origem aos skinheads. Os skinheads que têm a sua origem em Inglaterra tornaram-se os maiores ouvintes e seguidores da música ska trazida pelos imigrantes jamaicanos para o Reino Unido. Os skinheads têm as suas raízes nos Mods ingleses (mais propriamente nos hard-mods) e na roupa, música e alguns tiques verbais, corporais e de classe dos Rude Boys jamaicanos. O que foi transferido para inglaterra pelos imigrantes jamaicanos não foi o movimento skinhead, mas sim algumas particularidades que compõem um skinhead. O ska não nasceu do reggae e do r&b. O reggae é que deriva do ska. E não existe um movimento ska. Existe sim um estilo musical apelidado de ska que é especialmete acarinhado por alguns cultos e faz parte das raizes da cultura skinhead.

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O Blitz dedicou um capa do jornal e reportagem especial aos 'The Skatalites' e dedicou mais uma página de outro número do jornal ao concerto. Sobre os Skinheads disse:

'Para quem pudesse ter dúvidas em relação à existência de público em solo português para um festival dedicado à música da Jamaica, cruza-se harmoniosamente com freaks convictos, betos radicais, curiosos fumadores de coisa adocicada e skinheads de esquerda deverá ser suficiente para ver a luz'

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Comentário do blog: OK, só me vou referir à parte quando o jornalista diz 'skinheads de esquerda'. Pois é sempre mais fácil do que dizer simplesmente skinheads. É mais soft! São realmente skinheads, mas prontos a gente desculpa porque são de esquerda. É um pouco aquele paleio politicamente correcto!
Digo de certeza que parte dos skinheads presentes no concerto seriam de esquerda. Mas de certeza que nem todos eram. De certeza que os havia mais libertários, apoliíticos, mais conservadores, tradicionalistas, calhando até anti-comunistas. E já agora a que esquerda pertenceriam? Seriam marxistas, do PC, do BE, votam no PS, ou serão de esquerda independente e nem votam. E seriam patriotas e nacionaliatas? E se fossem poderiam ser de esquerda? E se alguns fossem católicos? Ainda eram de esquerda ou seriam de direita?
Vamos lá por as coisas assim. Eram skinheads! pronto! Se o jornalista perguntase a um dos skins presentes qual a sua tendência política como skinhead e ele respondese que era de esquerda, então a entrevistadora poderia afirmar que aquele skinhead era de esquerda! Só para concluir que não se deve generalizar!

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O Diário Digital fez uma notícia em a dado momento se pode ler:

'A falta evidente do respeitoso Lloyd Brevett tentou ser colmatada com uma performance bem conseguida de toda a banda, em especial do baterista Lloyd Knibb que conseguiu servir de mola impolsionadora a grande parte do espectáculo. «Latin Goes Ska», «Rivers of Babylon» ou «Phoenix City» foram cantadas por esófagos entupidos de espuma dos muitos rude boys presentes no concerto (com direito a uma comissão vinda da Galiza).'



Comentário do Blog: Aqui os Skinheads são apelidados de Rude Boys. Que eu saiba em Portugal não existe movimento Rude Boy. Há alguns fans da música ska e alguns simpatizante do cultura skin que se vestem ao estilo Rude Boy para irem a uma festa ou concerto ska. São muito poucos! E neste concerto não se viam! Pronto! É outra maneira de não dizer skinheads!

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The Skatalites em Sines

Da primeira primeira vez que os The Skatalites actuaram em terras lusitanas (Festival música do mundo em Sines) acorreram a terras alentejanas quase 10 mil fans da banda. Estive nesse memorável concerto e a presença de Skinheads também se fazia notar. Quem passeava por Sines não deixava de poder reparar nos vários grupos de jovens com cabelo muito curto, suspensórios, polos fred perry, doc martens, que paseavam pela zona e ocupavam algumas das esplanadas dessa bonita terra alentejana. Não estavam todos juntos. Apessar de não se poder ver toda a zona do espectáculo ao promenor, tal era a massa humana presente, contabilizei por alto pelos menos meia centena de skins. Durante o concerto um Skinhead invadiu o palco e tentou dar um fanzine ao vocalista da banda. O membro dos 'The Skatalites' não percebeu a honra e devoção que aquele skin tinha. O vocalista ficou como que baralhado e não aceitou a oferta. No final de contas estava a meio de um espectáculo. O Skin um pouco ofendido deitou a fanzine para o palco e saiu entristecido. Quando tudo parecia ter passado, eis que um dos membros da banda corre o palco apanha a fanzine (que mais tarde consegui arranjar e que se não me engano se intitulava 'Smart & Violent' ou 'Smart & Clean' e que tinha uma rapariga Skinhead na capa) e após dar uma vista de olhos, e ver bem do que se tratava, beijou a revista e guardou-a. Aqui estava um gesto de respeito por um artista jamaicano para com aqueles que sempre os apoiaram ao longo da sua carreira: os Skinheads. Ficou tudo em bem e em pratos limpos. Recordo-me também no fim do espectáculo de uma louca e forçada invasão de palco. Uma das razões teria sido a atitude de um segurança que maltratou uma jovem que embriagada percoria o palco e por pouco não caia em cima do 'velhito' vocalista. O segurança quando tentou fazer o seu trabalho não foi cuidadoso o que caiu mal no público presente. A agressão verbal do público não se fez esperar e a chuva de latas e outros objectos em direção ao segurança foi o mote para a invasão. Era ver uma turba de freaks, rastas, skinheads e demais espectadores a ocupar o palco. O segurança perseguido teve de fugir e refugiar-se sabe-se lá onde! No meio desta pequena festa/confusão e em pleno palco era ver um nutrido grupo de Skinheads com uma grande bandeira com um casco troiano. Seria um tributo à editora Trojan Records que editou vários dos trabalhos dos 'The Skatalites' ou um símbolo da Sharp (fação de skinheads que realça fortemente a sua oposição ao racismo). Não lhes fui perguntar!Mas isto apenas foram uns pequenos aperitivos de um belissímo espectáculo de Ska! Foi também bonito ver um jovem Rude Boy. Sim! Completamente trajado ao melhor estilo Gangster: de loafers, pork-pie e fatinho com calça curta e meia branca a dançar um belo ska com a uma das vocalista da banda.

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Fonte: Expresso, Blitz, Diário Digital e leitores do Blog.

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sexta-feira, maio 13, 2005

AC DC - 'Family Jewels' - DVD

Simlesmente brilhante! O novo DVD dos AC DC é uma verdadeira jóia. DVD duplo com a história desta grande banda de Rock australiana. Quase meia centena de clips, actuações na televisão, concertos ao vivo, entrevistas, etc. Um must para todos aqueles que sempre quiseram ter um registo definitivo dos AC DC.

Family Jewels (2 DVD set)

Lista completa dos temas:

DVD 1
Baby Please Don't Go
Show Business
High Voltage
It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock 'N' Roll)
T.N.T.
Jailbreak
Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Dog Eat Dog
Let There Be Rock
Rock 'N' Roll Damnation
Sin City
Riff Raff
Fling Thing/ Rocker
Whole Lotta Rosie
Shot Down In Flames
Walk All Over You
Touch Too Much
If You Want Blood (You've Got It)
Girls Got Rhythm
Highway To Hell

DVD 2
Hells Bells
Back In Black
What Do You Do For Money Honey
Rock And Roll Ain't Noise Polluction
Let's Get It Up
For Those About To Rock (We Salute You)
Flick Of The Switch
Nervous Shakedown
Fly On The Wall
Danger
Sink The Pink
Stand Up
Shake Your Foundations
Who Made Who
You Shook Me All Night Long
Heatseeker
That's The Way I Wanna Rock N Roll
Thunderstruck
Moneytalks
Are You Ready




AC/DC FAMILY JEWELS DVD - Seeing AC/DC on television has always been a rare occurance. After all, this was the band that tried to "blow up your video" during the height of MTV's late-'80's boom. Television appearances and promotional music videos have always been a necessary evil to this band of no-nonsense rockers. But when they did grace the airwaves it was like a bolt of lightning - their energy and spirit transforming a typically staged video into something magical and larger-than-life.



Here, for the first time, is the definitive history of AC/DC on video. DVD 1 starts with their breakthrough performance of "Baby Please Don't Go" on Australian television, through early promo clips, their rare turn on 70's mainstay The Midnight Special and ends with the Spanish television performance taped just ten days before singer Bon Scott's death. DVD 2 traces the classic 80's and 90's videos and includes - for the first time on DVD - the home video titles Fly On The Wall, Who Made Who and Clipped. Family Jewels is indeed a rare glimpse of this giant band on the small screen.




Fonte: AC DC official site

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Decíbelíos - DVD

Para os mais 'fanáticos' desta banda espanhola aqui fica a imagem mais detalhada do seu DVD lançado recentemente. Já tinhamos noticiado este lançamento, mas a imagem do DVD era um pouco fraca. Agora sim com mais qualidade!

Fonte: Revisionismo Musical.

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quinta-feira, maio 05, 2005

Fotografias e imagens clássicas!

Algumas imagens e fotos que retratam parte do mundo Skin.


Inglaterra - Livro de Bolso, estilo Major Alvega. Escrito por Richard Allen e vendidos às centenas de milhar nos anos 60/70. Reeditado nos anos 80/90 pela S.T.P. (Skinhead Times Publishing), editora de livros de George Marshal, que escreveu os famosos livros 'Spirit of 69 - A Skinhead Bible' e 'Skinhead Nation'.

arrested skinhead with made in London and cross tattooed on front of head, showing V sign

Famosa fotografia dos anos 80 - Inglaterra. Se não me engano esta fotografia apereceu originalmente no livro de título 'Skinhead', editado nos anos 80 pela Omnibus Press. Aqui à uns anos atrás era possível comprar este livro em várias livrarias do nosso país.

Skinhead Escapes

'Skinhead Escape' - Outro livro da coleção de títulos escritos por Richard Allen, editados pela New English Library. Os vários livros desta coleção dedicada aos cultos de rua (Skins-Mods-Bootboys-Smothies...) venderam na época mais de 1 milhão de cópias. De certeza que as ruas de Inglaterra não albergavam 1 milhão de Skins...Qual será a explicação para estes livros venderem tanto...será que o público inglês tem um especial interesse por violência?

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Uma das mais divulgadas imagens de Skinheads dos anos 60. Esta foto é a capa de um dos mais famosos discos de Skinhead Reggae editado no fim dos anos 60. A banda composta por artistas jamaicanos dava pelo nome de Symarip e o título do disco 'Skinhead Moonstomp'.
Uma coisa que me saltou à vista quando vi pela primeira vez esta foto, e outras fotos de skinheads originais, foi o corte de cabelo. Porque que é que será que hoje a maioria dos skins pensa que para se pertencer ao culto tem de se andar com a cabeça raspada. O corte de cabelo pode variar de pente zero até risco ao lado, e até um pouco maior.

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Clockwork Boys - Entrevista


Dirty House - Para começar, quem são os Clockwork Boys? Quando surgiram, como, porquê?

Clockwork Boys - Os Clockwork Boys são hoje em dia eu, Cobra Skin na voz,o Dr.Ray Ban no baixo, o Zé Abutre na guitarra, o Angel Face nos back vocals, e o Mãozinhas na bateria. Surgimos em janeiro de 2005, andavámos fartos de ver isto estagnado, e só ver bandas de merda, o pessoal sem saber fazer bom punk-rock, como nos anos 90 se fazia, e se reparares vais ver que as bandas mesmo boas eram as dos anos 90, e claro anos 80´s, e eu já tinha a ideia de fazer um projecto há muito tempo, para ver se dávamos o pontapé de saída a muitas outras bandas, o pessoal tem de se mexer, querem cena Oi!, têm de fazer por isso. Em suma foi isso, e como éramos todos amigos já há uns anos, começámos, o Dr.Ray Ban e o Angel Face, vieram por acréscimo, sempre gostámos deles , e achámos que se enquadravam muito bem no espiríto da banda, muito mesmo!!! ehehehee

DH - Qual o porquê do nome "Clockwork Boys", como surgiu esse nome?

CB - O nome fui eu (Cobra Skin) que o escolhi, porque gostei, adoro o filme da laranja mecânica, adoro hooliganismo, destruição, caos, violência, e achei o nome bom para o género de som que íamos fazer. E é um nome que fica no ouvido além de ser mais fácil ser reconhecido além fronteiras.

DH - Quais são os vossos principais objectivos, enquanto banda?

CB - Gravar muitos discos, o que se vai tornar possível, graças a termos amigos com editoras, e a gostarem do nosso som, estamos a deixar muita gente impressionada, e o que vos posso dizer é, aguardem por uma gravação a sério, e aí vão ver todo o poder dos clockwork boys. Queremos também dar concertos a sério, não tanto por cá, mas mais lá fora, Espanha, Londres,I tália, França, Holanda, Bélgica, e por aí fora, temos muitos bons contactos, felizmente...E queremos dar-nos a conhecer ao maior número de pessoas.

DH - Para quem não vos conheçe, como definem a vossa sonoridade?

CB - Bom...somos mais Oi!, mas temos muito de rock também, e por isso mesmo digo, somos capazes de agradar a muitos estilos de pessoas, desde skins, a punks, a rockabillyes, a metaleiros, as nossas músicas ficam facilmente na cabeça, e as nossas letras são cheias de jogo.


DH
- Quais são as principais influências dos Clockwork Boys?

CB - Essa pergunta é dificil, mas acho que a resposta talvez não desiluda, a nível de letras e atitude, podemos dizer que Rose Tattoo e Ac/Dc são grandes influências. Depois Aqui del Rock, Xutos(antigo), Tolbiacs Toads, L´Infanterie Sauvage, Komintern Sect, Condemned 84, Sex Pistols, Undertones, 4-Skins, The Oppressed, e Cockney Rejects musicalmente. É muito variado o nosso som, no mesmo contexto mas muito variado e ao mesmo tempo original.

DH - Quais as vossas bandas favoritas em Portugal? Ou as que ouvem mais?

CB - Aqui del Rock, Porcos Sujos, Crise Total, Mata-Ratos, Incriminados, Albert Fish, We Were Wolves, The Parkinsons, Grito Final, Kú de Judas, M.a.d, Punchskulls.

DH - Que pensam da cena Oi! em Portugal, pretendem criar uma, ou fortalecê-la, ou pensam que tal não é possível, seja pelas dimensões do país e pelas dimensões do punk oi, ou do hardcore, em Portugal, ou por outros motivos quaisquer?

CB - Não existe ainda cena Oi! em Portugal, essa é a verdade, mas vai surgindo a pouco e pouco, skins sempre houve, agora falta é acção, união, e organização, creio que estamos a dar largos passos, e creio que este ano de 2005, vai ser prolífico no que respeita a bandas. Espero termos sido o motor de arranque para mais bandas, ainda quero um dia ver em Portugal, à semelhança de outros países, com uma cena Oi!, espero que forte, organizada, e ver menos polítiquice e arrogância.

DH - Vão lançar para breve um picture ep, falem-nos um pouco disso, quando irá sair, como se chamará, como irão "meter" isso cá fora, etc?

CB - A ideía do disco foi numa noite em casa dum amigo, à conversa, surgiu o convite para gravarmos uns discos, o que desde logo nos agradou, parece que vamos lançar o primeiro disco mesmo Oi!Skin a 100%,em Portugal. O que só nos enche de orgulho, e nos dá ainda mais força e motivação. Quanto ao nome do disco a ideia inicial para o nome era "Rock nas Cadeias", mas hoje estamos um bocado indecisos ainda em relação ao nome para o disco, posso adiantar que sairá em formato picture Ep, o que nos agrada ainda mais. Quanto ao nome das editoras, prefiro manter para já, em segredo. Mas sairá num trabalho conjunto por 2 editoras.

DH - Algum dos membros da banda tem outros projectos musicais? Se sim quais?

CB - Cobra Skin: Eu estou a ensaiar com o guitarrista de Mortos de Fome, e queremos gravar um ep também ou alguma coisa com mais qualidade, para quem não saiba, Mortos de Fome era uma banda muito influenciada por Anti Cimex, e outras bandas escandinavas e japonesas. Estou também a tocar baixo nos The Violence, é mais uma banda Oi!, que promete muito. (Influências dos The Violence - banda clockwork punk Oi! na onda Uk 82 com letras em Inglês e Português: Partisans, Sham 69, Infa Riot, Blitz, The Boys, The Adicts, Major Accident, Aqui Del Rock)



DH - Ultimos comentários:

CB - Obrigado pela entrevista, boa sorte para o blog, que acho mesmo ser bastante bom, e ser o que nos faltava, por cá. Um Abraço a todos os fans de Clockwork Boys. Skinheads Rock n Roll...

Fonte:Dirty House

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segunda-feira, maio 02, 2005

Corrosão Social - Oi! Punk-Ska Alentejano

Corrosão Social: 'A banda começou em Setembro de 2004, quando dois ex-membros dos Mescalina eu (Jimmy) e o Ricardo conhecemos o Garras e o Gabriel que estavam a dar inicio a uma banda. Combinamos então mandar um toque e o resultado foi um Oi! Punk / Ska com uma mensagem bastante política.


De momento temos 11 músicas originais concluídas, estamos para gravar um splitCD com Brigada do Caos e estamos abertos a propostas de gigs.'

Fonte: Site de 'Corrosão Social'

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'Oi! Gritos de Rua' - Brigada do Caos + Corrosão Social

Brigada Do Caos acordados do seu coma alcoólico e Corrosão Social afectados pela a seca no Alentejo, calçam as botas e abandonam os bairros de lata, levando o seu farnel partem rumo à gravação do seu split "Oi! Gritos De Rua" que sairá em fins de Maio. Depois desse efeito histórico as bandas partirão para uma tournée copofonica por Portugal e Galiza! Aguardem para ver, o barril ainda tá cheinho!"


'Somos uma banda de sreetpunk oi! formada em 20 de Outubro de 2003.'

Influencias
Internacionais: Oxymoron, Boot Party, Uk Subs, Chaos Uk, Sex Pistols, 4Skins, Oi Polloi e Bussiness.
Nacionais: Crise total, Kú de Judas, Grito Final, Aqui D´el Rock, Renegados e Mata-Ratos.

Para mais informações: Brigada do Caos

Fonte: Site de Brigada do Caos /Zona Punk PT.

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Mata Ratos - Dois discos num ano

Os Mata Ratos não param! Depois de muitas mudanças de line-up da banda, parece que agora o quarteto está sólido. Dezenas de concertos com centenas de pessoas de Norte a Sul de Portugal e algumas passagens por Espanha e outros países europeus. A banda está em forma!

Para juntar às suas demolidoras actuações ao vivo temos o ainda 'fresco' novo disco de originais 'És um Homem ou és um Rato', lançado pela Ataque Sonoro. Em Setembro próximo teremos então o muito esperado álbum 'Ao Vivo'. A edição será da Rastilho Distro.


MATA-RATOS - Gravação para a história.....


"A tour Mata-Ratos/The Parkinsons levou o caos e Rock´n´Roll a três cidades do país: Faro, Castelo Branco e Leiria. A Rastilho esteve presente nas três datas da tour, onde comprovou a força mobilizadora que o Punk tem no nosso país. Mais de 1000 pessoas estiveram presentes nas 3 datas e assistiram aos últimos concertos de Parkinsons em Portugal. Um acontecimento que vai ficar na memória de todos os presentes e no qual os Parkinsons demonstraram a sua simplicidade e energia contagiante em palco.
No que toca ao II Rastilho Fest, Miguel Newton exclamou no final do concerto "Temos disco!". E a Rastilho corrobora: é uma realidade o primeiro album ao vivo de Mata-Ratos com edição prevista para Setembro´05, via Rastilho Records. Com uma excelente qualidade sonora, os Mata-Ratos desfilaram grandes clássicos da sua longa carreira e ainda percorreram os temas mais recentes de "És Um Homem ou és Um Rato?". O público entregou-se de alma e coração e todas essas vozes ficaram registadas em suporte analógico! Preparem-se para um grande album ao vivo!

Para os que ainda não conhecem o último trabalho de originais dos Mata Ratos, editado em Outubro de 2004, aqui fica uma pequena review.

MATA RATOS - És um Homem ou és um Rato - CD

O som das ruas está de volta. A banda mais antiga, no activo, do panorama Punk-Rock nacional volta ao ataque. A semente do ódio foi lançada. São quatorze novos temas todos eles a transpirar raiva, revolta e, como não podia deixar de ser, muita ironia e sarcasmo social. Músicas como: ‘Menina da rua', ‘No meu sonho era o Figo', ‘Estou-me a cagar', ‘E quem paga a conta?', entre outros, facilmente se irão tornar hinos da rua. Do punk puro e duro, passando pelo ska, dando uma piscadela ao Oi! e hardcore temos aqui o que poderá vir a ser considerado uma das pérolas do Street-Punk nacional de todos os tempos. Não haja dúvidas que este é um dos melhores trabalhos de sempre dos Mata Ratos. E já agora... És um Homem ou és um Rato?

Fonte: Ataque Sonoro / Rastilho Distro / Site dos Mata Ratos.

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