quarta-feira, março 29, 2006
Madball - Skinheads, NYHC Hardcore, Racismo…
1. O que pensas das pessoas que dizem que as bandas de Nova York são fascistas e racistas?
Freddy: Eu penso que essa gente está muito equivocada, parece que não sabem do que falam. Estás a referir-te às bandas de Hardcore? Certo? Em Nova York a cena é muito diversificada, brancos, negros, etc. Há de tudo, gente de todas as raças. Em Nova York não se mistura muito a política com a música, ao contrário de vocês aqui na Europa. Que mais posso dizer? Tantos anos a lutar contra esse género de atitudes, para depois vir aqui e ainda nos chamarem de fascistas. Tem havido chapada em alguns dos nossos concertos por causa de pessoas que nos acusam de white power e nazis...tantas vezes que temos lutado contra essas pessoas e escrevemos canções apelando à unidade entre todos, mas há sempre alguém que continua com as mesmas acusações. Acabaram-se as palavras! Agora partimos para a violência. Se alguém me atira isso à cara, vai ter de levar porrada.
2. O teu irmão, Roger, tem tatuado um skinhead no braço. Que significa essa tatuagem?
Freddy: Freddy: É um skin crucificado, tem muitos anos. Vê-la em memória de um amigo que morreu à uns anos. Ele e Vinnie e muitos outros fizeram essa tatuagem. Foi em memória do seu amigo. Mas o que as pessoas têm de perceber, e ai é que está o problema, é que quando alguém diz skinhead está erradamente a admitir que todos os skinheads são maus, nazis, e que vão desfilar com bandeiras nazis. Nem todos os skinheads são assim. Quando os Agnostic Front e outros grupos do género começaram a tocar, muitos de eles eram skinheads. Mas não eram white power, nazis, nem nada disso. Eram Skinheads do Hardcore. Era uma maneira de se vestirem. O mesmo se passa com a forma como se veste um Straight Edge. Nada mais. Não tinha nada que ver com política, nem com raças, nem nada disso. Sim, nessa altura havia muita gente, de diferentes raças, envolvida na cena, e ainda há.
Freddy: Toda e qualquer pessoa tem o direito de fazer o que quiser, é a sua própria vida. Por vezes isso é bom. Ser Red Skin, SHARP é estar contra o Governo...mas às vezes esses grupos criam os seus mundos à parte, fecham-se e quase só comunicam entre eles, e na minha opinião isso não é bom. Todos temos de estar juntos. Não importa se és Straight Edge, vegetariano, comes carne...as pessoas separam-se muito. Formam grupos isolados. Penso que não deve ser assim. Devemos estar todos unidos. Não importa se comes carne ou não, se consomes drogas ou não...
segunda-feira, março 27, 2006
Revista 'Pública' - 'Punk - O Pontapé Que Abriu Portas'
Já me esquecia...ontem comprei duas vezes o 'Público'...um para a matança da mala e das leituras nos transportes públicos...outro para colecionismo.
Fonte: Jornal 'Púbico' / Billy News
Etiquetas: Aqui D'el Rock, Portugal, Público, Punk, Reportagem, Revista
sábado, março 25, 2006
Suzie & The 4 Skins
Adorei este video. Tão simples, mas tão belo! Uma miuda espectacular a dançar ao som do 'Yesterday Heroes' dos 4 Skins.
Esta é mais uma inovação do blog. A introdução de videos vai passar a acompanhar alguma da informação aqui colocada. Espero que seja do vosso agrado.
Fonte: You Tube
quarta-feira, março 22, 2006
Liquidator Magazine - Revista Ska - Download
Para gravares a revista, clica com o botão do lado direito do rato nas capas e faz save target.
Número 2: Laurel Aitken, Joe Higgs, Joe Gibbs, Stubborn All-Stars, Hotknives, Ramiccia vs. Begona, Articles, Eastern Standard Time, Moonrakers, Buru Mento Sound System, México Ska, Comentário de discos...
Número 3: Desmond Dekker, The Aggronauts, Ken Boothe, Comix, Deejays en Jamaica, La Wassah Band, Ska Trek, Psico Rude Boys, The Trojans, Conciertos, Comentário de discos, Catálogo Liquidator...
Número 6: Lee Perry, The Aggronauts, The In Citers, The Hippy Boys, Jamaica 69, La Sonora Brixton, The Peeping Toms, Postdam Ska Festival, Rupie Edwards, Satelite Kingston, Comics, Comentario de discos, Catálogo, etc.
Número 7: Toots & The Maytals, Ken Khouri, Trojan Label Series, Toño Quirazco, Adji, The Aggrolites, Chris Murray, Los Granadians, Lord Kaya & The Kinky Coocoo's, Jazzbo, Laurel Aitken, Catálogo, Críticas a discos, BD...
Número 8: Dave Barker, Roy Ellis / Mr.Symarip, The Gaylads, Che Peeping Coms, Los Granadians, Jazzbo, Hepcat, Go Jimmy Go, Firebug, Rolando Random & The Young Soul Rebels, Alamedadosoulna, Comics, Notícias, Críticas a discos, Catálogo, Cromos...
Fonte: Liquidator Music
Etiquetas: Download, Espanha, Liquidator Magazine, Liquidator Music, PDF, Revista, Ska, Skinhead Reggae
terça-feira, março 21, 2006
História dos Sound Systems (Parte II)
Esta situação leva a que, se a ilha não recebia os ritmos desejados, eles mesmos, os jamaicanos, os iriam criar. As bases estavam já estabelecidas: Mento (a matriz da música jamaicana) e Rhythm & Blues. Futuras influências como o Jazz, Ya Ya, Calypso ou Pop britânico e norte-americano, fariam com que na década de sessenta surgisse o Ska. Algum tempo depois nasceria o seu filho, o Rocksteady, e o seu neto, o Reggae. Mas isso já é outra história.
Na actualidade, a cultura dos Sound Systems continua viva na Jamaica. O clima tropical proporciona aos jamaicanos o estilo de vida ao ar livre e à noite quase todas as brisas transportam o som dos Sound Systems por todos os cantos da ilha. O certo é que a mistura à base de música e grupos numerosos a dançar nas ruas cria uma atmosfera especial, que faz empalidecer a sensação de escutar discos solitariamente em casa. Mesmo as aldeias mais pequenas têm pelo menos dois Sound Systems. Já sabemos que um só Sound System, sem a concorrência de outro, é impensável. Os Sound Systems representaram na Jamaica, em definitivo, a primeira forma de lazer fora de casa. Uma expressão cultural de impressionante valor, surgida numa pequena, mas excitante, ilha do Caribe.
WAKE THE TOWN AND TELL THE PEOPLE!!!
Fonte: Radio Rahim
Tradução: Dr Ray Ban
Etiquetas: História, Jamaica, Sound System
segunda-feira, março 20, 2006
História dos Sound Systems (Parte I)
A segunda referência radiofónica encontra-se na RJR (Rádio Jamaica Redifusão). Substitui a ZQI em 1950 e constitui a primeira rádio comercial da ilha. Nos seus conteúdos mais do mesmo: melodias típicas americanas que apenas agradavam à classe média jamaicana e que portanto não correspondia aos gostos da maioria da população jamaicana.
Nesta altura as preferências do povo jamaicano começavam a eclipsar o Mento (música popular jamaicana), pelo excitante ritmo dançável do Rhythm & Blues. Os jamaicanos acederam a esta música, importada dos EUA, através das potentes emissoras situadas em Nashville, Nova Orleans e Miami. Muitos jamaicanos sintonizavam estas emissoras, que provocavam autêntico furor na ilha. Mas enquanto os teenagers brancos dos EUA bailavam desenfreadamente ao ritmo de Fats Domino ou Little Richard, o povo jamaicano virou-se para o Rhythm & Blues mais adulto e mais “negro”. O R&B era uma música mais fácil de entender para os jamaicanos. De facto, não podemos esquecer que os negros do sul dos EUA sofreram, tal como os jamaicanos, a escravatura nas plantações e nos anos cinquenta experimentaram mudanças sociais muito similares, como foi a migração do campo para a cidade.
Um factor extra-musical que entra em jogo como peça fundamental para compreender a aparição do fenómeno Sound System na Jamaica, viria a ser a precária situação económica da maior parte dos habitantes da ilha. Era praticamente impossível para um jamaicano comum adquirir um estéreo, que podia chegar a constituir 5% do seu salário anual. Nestas circunstância começam a surgir pela Jamaica grandes equipas móveis, destinadas a reproduzir os discos nos bailes, festas, parques e nightclubs. Tratavam-se de autênticos toca-discos comunitários. Corria o ano 1948. Acabavam de nascer os Sound Systems.
Isto motiva a aparição de algumas espertas personagens, que aproveitavam as suas viagens aos EUA para trazer consigo algumas das novidades em 78 r.p.m., que logo passavam nos seus incipientes Sound Systems. À medida que avança a década de cinquenta os Sound Systems vão-se aperfeiçoando, ficando mais potentes e tecnicamente mais sofisticados.
Já na segunda metade da década de cinquenta começam a aparecer alto-falantes chamados House of Joy, do tamanho de um armário de roupa. Uma nova casta de animadores jamaicanos fazia a sua aparição quase men, antepassados dos disc-jockeys (DJ’s). Equipados com material super potente e imensos alto-falantes que transportavam num camião, os sound system men concentravam-se na área central de Kingston (Beat Street), formando uma espécie de pistas de baile primitivas ou dance halls. Localizavam-se em geral nos guetos e consistiam num pedaço de terreno, perto de um bar, onde o promotor comprara a comida e bebida que logo vendia aos que vinham atraídos pela potente música. Dada a frenética actividade destes Sound Systems, em certas ocasiões parecia que toda a ilha estava a dançar. Os sound system men viajavam comercialmente aos EUA para adquirir as gravações exclusivas com que entretiam os seus seguidores. Outras vezes estas chegavam às suas mãos através de marinheiros norte-americanos que faziam escala no porto de Kingston.
Desde este momento começou uma corrida para ver quem era o melhor Sound System man da ilha, o que congregava em torno do seu equipamento de som um maior número de gente. A rivalidade entre eles era intensa e não muito amistosa, inspirando lealdades nos seus seguidores similares às dos adeptos de equipas de futebol. Servindo álcool e passando êxitos a 78 r.p.m, os sound system men tornaram-se senhores da guerra e combatiam em autênticas batalhas musicais entre eles. Controlavam os seus territórios submetendo-os a ensurdecedoras baixas frequências que deixavam toda a gente petrificada nas pistas de baile. Às vezes dois ou mais Sound Systems competiam para determinar quem tinha os melhores e mais exclusivos discos. Os sound system men viajavam a Miami e a Nova Iorque à procura de vinis e, uma vez achados, era frequente arrancarem-lhes todas as etiquetas e apagarem qualquer referência ao selo, ao título ou ao artista. Riscavam mesmo os números de matriz gravados no vinil para estes não poderem ser reconhecidos pelos rivais.
Fonte: Radio Rahim
Tradução: Dr Ray Ban
Etiquetas: História, Jamaica, Sound System
Klasse Kriminale em Portugal
Esperamos em breve ter mais informação (cartaz, horário, etc)
Fonte: Blog do Billy
Etiquetas: Cascais, Concerto, Klasse Kriminale, Lótus Bar, Oi, Portugal
quarta-feira, março 15, 2006
MODernices , uma conspiração feita de círculos e setas (Parte II)
Como todo o movimento musical, também o Mod revival teve as suas bandas one hit wonders. Destacaram-se os The Vip's com o ‘Quarter of Moon’ e os Merton Parkas com o single ‘You Need Wheels’.
Mas não só de nomes sonantes se fez o Mod revival. Bandas que não suscitam grandes euforias por parte dos consumistas nem dos média, mas que deixaram excelentes registos, são hoje muito desejados por coleccionadores de vinil. Falo dos Small World, que tinham uma legião de fãs deveras impressionante. O seu clube de fãs chegou a ter mais de 600 sócios. Para a história deixaram dois singles. Um deles, ‘Love is Dead’, foi editado em 1982 pela Whaam (editora de Ed Ball dos The Times).
Seguem-se na lista os Long Tall Shorty com o seu fenomenal single "Win or Lose" produzido por Charlie Harper (Uk Subs), os Circles uma das bandas Mod mais sing-a-long, com refrões de cantar e pedir por mais. Músicas como ‘Summer Nights’ , ‘Billy’ e ‘Opening up’ são disso exemplo.
Não ficando atrás na lista, podemos fazer ainda referência a bandas como os Killermeters, Small Hours (onde sobressaía o som dos teclados, fascínios do beat dos anos 60) e os The Name que que viram censurado, pela editora Dindisc, o título do seu single ‘Fuck Art Let’s Dance’. Para não ferir susceptibilidades nada melhor que trocar o Fuck por Forget, e lá ficou ‘Forget Art Let's Dance’.
Os estilhaços vindos da Grã Bretanha, também se fizeram sentir em outros países como a França, Alemanha, Suécia, Espanha, Austrália, entre outros. Da Alemanha ouviram-se os Time Wasters e os Gents. Em França emergiram os Bikini, Tweed, Foo Flash e Cliché. Na Suécia, existiram os Moderns, os Parka Pop e os Vertex. Da terra dos cangurus havia os Little Murders. Em Barcelona nasceram os Sprays que editaram um magnífico single ‘Te Vere a Las Diez’ pela Flor y Nata, a mesma editora que lançou os Telegrama e os míticos Brighton 64, o maior nome da cena mod espanhola. O Brasil teve como representantes máximos da cultura Mod, os Ira! Destes destacam-se os dois primeiros LP's. Se no primeiro havia a música ‘Ninguém Entende um Mod’, o segundo LP teve como brinde ‘Pobre Paulista’ música contagiante que punha o público em uníssono a cantar o refrão.
Opinião Pública - Contracapa
Em Portugal não se pode dizer que tenha existido bandas Mod revival, embora haja uma que se acercou de uma maneira inconsciente à sonoridade Mod. São eles os Opinião Pública, sendo a música "Ela é Tua" o melhor exemplo, podendo-se encontrar, quer na letra quer na música, os ingredientes mod.
Fonte: André N.
Etiquetas: História, Mods, Power Pop, Reportagem
terça-feira, março 14, 2006
MODernices , uma conspiração feita de círculos e setas (Parte I)
Nesse ano de 1979, lado a lado com o Punk (em fase de definição quanto ao seu rumo) e seus derivados (Ska Two Tone , Rockabilly Revival , New Wave e afins), o Mod Revival viu nascer os seus primeiros heróis.
Como ‘chefes’ de fila tínhamos os The Jam, power trio, que fez parte da primeira fornada punk mas seguiu um rumo diferente. Essa mudança é clara, em 1977, aquando do lançamento do seu segundo LP, ‘This is The Modern World’. Paul Weller, vocalista dos The Jam, com a sua escrita perspicaz relatava os anseios e as inquietações de uma geração. Juntamente com os seus compinchas, Bruce Foxton (o ás das quatro cordas) e Rick Butler na bateria, deram nova vida a um movimento que jazia no tempo.
Da fábrica saíram muitas rodelas de 45 e 33 rotações que fizeram e ainda fazem parte do imaginário Mod. ‘Going Undeground’ , ‘News of The World’, ‘Strange Town’, ‘When You Are Young’, ‘Smither Jones’ fazem parte de uma infindável lista de clássicos destes pioneiros do Mod Revival.
A seguir as pisadas dos The Jam, nasceram então uma boa mão cheia de bandas. Muitas delas também com um início ‘apancalhado’, mas que rapidamente se aproximaram e reuniram naquilo que então se poderia apelidar de movimento Mod.
Desse grupo de bandas constavam os The Chords, que misturaram, com mestria, a melodia do Mod com a pujança do Punk. Produziram peças majestrais, como: ‘Maybe Tomorrow’, ‘Now It's Gone’ e ‘In my Street’. Os The Chords tiveram algum sucesso. Actuaram no Top of The Pops e o LP ‘So Far Away’, de 1980, chegou atingir o posto 30 no Top inglês. Lançaram ainda alguns singles, mas o sucesso já não os acompanhava. A carreira dos The Chord findou em 1981.
Ian Page, nome importante na disseminação das ideias Mod, vocalista dos Secret Affair (nascidos dos New Hearts) foi o mentor da ascensão da sua banda na escala hierárquica Mod. Conseguiram-no graças a um cocktail Mod com muito Northern Soul à mistura.
Os Purple Hearts (nome tirado de uma droga muito consumida nos tempos dos seus heróis - The Who, Kinks, Small Faces) apanhados na febre Mod, seriam companheiros dos mods Back to Zero e dos The Cure na editora Fiction, subsidiária da Polydor (talvez a única multinacional que soube aproveitar a euforia Mod, tendo a seu cuidado os The Jam, The Chords e The Jolt). A banda sobreviveu até meados dos anos 80. Gravaram três Lp's do qual se destacou ‘Beat That’ de 1980.
Ian Page foi, e é, um nome a reter da cena Mod, outro interveniente não lhe fica atrás. Estamos a falar de Ed Ball, cabecilha dos The Times e de vários outros projectos paralelos (O Level, Teenage Filmstars e Tv Personalities). Para muitos mods, Ed Ball e a sua lírica, são um marco importante dentro do espectro Mod. Ed Ball criou ainda a editora Whaam. Mais uma similitude com Ian Page, que tinha fundado a I-Spy, editora dos Secret Affair e dos Squire, outra banda Mod com uma discografia considerável.
Fonte: André N.
Etiquetas: História, Mods, Power Pop, Reportagem
quinta-feira, março 09, 2006
The Lurkers e The Vibrators - Cartaz do Concerto
Etiquetas: Concerto, Portugal, The Lurkers, The Vibrators
quarta-feira, março 08, 2006
Reviews Oi! e Rock
Condemned 84 - ‘No One Likes us… We Don’t Care’ - Hit Records - 2004 - Último disco de originais desta super famosa banda de Oi! inglesa. E que bom disco! Na minha opinião este disco aproxima-se muito, tanto a nível sonoro, como de letras, do ‘velhinho’ clássico ‘Face The Agression’. Ou seja, estamos na presença de mais um clássico do Oi! puro e duro. Os antigos apreciadores do C.84 não se vão arrepender de ouvir este disco. A voz potente e ‘arranhada’, o som compassado e duro, continuam a marcar o som destes veteranos do Oi! Um total de onze temas, onde é difícil escolher qual o melhor. Pessoalmente gosto muito do quinto tema ‘Remember The New Breed (We’ve Gotta Live on)’e dos dois últimos ‘Never Surrender’ e ‘We’re Gonna Have Our Day’. As letras abordam temas como a violência, injustiças, patriotismo e a juventude dos nossos dias. Fica aqui a informação de que este disco, para além da edição em CD, teve ainda uma edição em vinil e outra em Picture Disc.
Bovver Boys - ‘Welcome to Borderland’ - Sunny Bastards - 2005 - Mais uma grande surpresa! Um excelente disco de Oi! melódico é o que nos apresentam estes Oi!sters alemães. Uma mistura de Oi! britânico dos anos 80, com o melhor do Oi! alemão da actualidade. 12 temas muito bem produzidos, cantados em inglês. Voz muito clara. A nível instrumental os Bovver Boys não se ficam pelo típico ritmo punk/Oi! e a guitarra por vezes dá-nos uns solos que valorizam ainda mais o seu som. Se gostas de bandas como Cock Sparrer, 4 Skins, Last Resort e Evil Conduct, então vais ter de ouvir este disco. O encarte está excelente com montes de fotos e cartazes da banda.
Rose Tattoo - ‘Pain’ - Steamhammer - 2002 - Este é o ultimo disco de originais dos australianos Rose Tattoo. 16 temas e quase uma hora 100% Rock’n’Roll é o que vais aqui encontrar. Os Rose Tattoo são uma instituição do Rock puro e duro. Em conjunto com os AC DC levaram o rock australiano ao mais alto nível. A voz e estética inconfundível de Angry Anderson, o ritmo electrizante das suas guitarras e bateria, as suas letras rueiras, rebeldes e pró classe trabalhadora e a sua atitude punk-rock tornam os Rose Tattoo uma banda obrigatória para punks, skins, roqueiros, metaleiros e todo o amante da música com atitude. Temas como ‘Black Magic’, ‘House of Pain’, muito melódico e catchy, ‘Union Man’ onde Angry Anderson deixa claro como é que deve ser ‘Sou sindicalizado, esforço-me ao máximo e faço o melhor que posso, um salário justo por um dia de trabalho honesto, não consigo ver a coisa de outra maneira, porque sou um homem do sindicato’, e ‘Living Outside my Means’ são temas que ficarão para a história como verdadeiros hinos rock. O encarte que acompanha o cd trás todas as letras das 16 músicas e fotos da banda. Que mais posso dizer...são os Rose Tattoo!
Etiquetas: Bovver Boys, Condemned 84, Pobel And Gesocks, Review, Rose Tattoo, The Vendetta
domingo, março 05, 2006
Concertos de: Perkele, Deadline, The Lurkers e The Vibrators
Ora aqui estão boas notícias. Para quem gosta de ver bandas ao vivo os meses de Março e Abril vão ser em grande. Vamos ter por cá e na vizinha Galiza quatro grandes bandas internacionais do Punk77, Street Punk e Oi!
A IV Edição do Festival Pinhal Punk, conta além destas 2 lendas vivas, com os Portugueses The Traumatics, Remédio Santo e Shivers.
A Partir das 19h00 Entrada: 5 euros
Reserva antecipada de bilhetes pelo nº 93 6032604 - Gil
Lotação máxima: 800 punk's.
Não tens desculpa para ficar em casa!!!!
Faz o aquecimento no dia 24, na Festa 77'.
Organização: punk'n'gil d.i.y, AJCOI.
Apoios: CMP e Punkpt.com
O seguinte concerto é também em Portugal, no dia 9 de Abril, em Martigança e os cabeça de cartaz são os ingleses Deadline
Para mais informações dá um salto ao blog oficial do Rastilho Fest 3
Como não há dois sem três e para fechar em grande, vamos poder ver a grande banda sueca de Oi! Perkele.
Como podes ver pelo cartaz, o concerto é em Vigo, Galiza. Ou seja é um saltinho até lá. Sei que já há pessoal a organizar a 'invasão' a Vigo. Com os The Business a presença nacional andou pelas 40 pessoas. Com os Perkele esperemos que a adesão seja a mesma ou superior.
Perkele ao vivo na Alemanha (2006)
Para mais informações das bandas deixo aqui os links para os seus sites oficiais e alguns MP3.
The Lurkers (Site oficial da banda - Vai directamente para a página onde podes escutar 10 músicas da banda)
The Lurkers - Red Light Girl / The Lurkers - Love Story - MP3
The Vibrators (site oficial) The Vibrators (Myspace - Podes ouvir um tema)
Deadline (Site oficial da banda) Deadline (Myspace - Podes ouvir 4 temas)
Perkele (Site oficial da banda) / Perkele - My Home - MP3
Fonte: Zona Punk / Rastilho Fest 3 Blog / The Lurkers site
Etiquetas: Concertos, Deadline, MP3, Perkele, Portugal, The Lurkers, Vigo