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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Skinheads e Oi Vs libertação animal, vegetarianismo…


Pois é…se estavam à espera do típico site que só iria falar de bebedeiras, futebol, porrada, sexo e coisas do género, desenganem-se. Não é que os tópicos atrás referidos não sejam importantes…claro que são! Mas quando enquadrados na realidade do nosso dia a dia. E a seu tempo irão ser notícia, quando isso se justifique, aqui no blog. Não é por se ser skinhead ou partilhar alguns ‘gostos’ desta cultura que se tem de ser feio, porco e mau. Alguns enquadram-se nesta última descrição, mas muitos não! O problema não está em seres isto ou aquilo. Geralmente os problemas aparecem quando queres impor o teu ponto de vista aos outros, ou as tuas acções entram de forma prejudicial, e sem consentimento, no campo privado ou vida de outra pessoa.

Esclarecido isto, queria então abordar, não dogmaticamente, um tema que poderá ser ´rotulado’ de cariz político-social e ambiental-saúde.

Skinheads, libertação animal, vegetarinsimo…

Um skinhead ou alguém que se identifique com esta sub-cultura pode ser vegetariano ou defender os direitos dos animais. A minha resposta é clara: Sim! Um skinhead é um individuo que como qualquer outra pessoa é influenciada pelas mais diversas manifestações político-sociais e culturais que o rodeiam. A diferença é que geralmente o skinhead é um individuo que não tem medo de assumir as suas convições e defende-as com unhas e dentes. Não comer carne ou ser mesmo vegetariano, defender o bem estar animal, repugnar-lhe a tourada, etc são escolhas individuais. Ninguém tem nada que ver com isso. Até posso ir mais longe. Não comer carne é uma escolha individual agora mal tratar animais, abandonar animais…é crime. Quem não gosta de animais não os tem. Quem tem animais ou os trata bem ou tem de responder pelos maus tratos. Ponto acente!

Outra situação que a mim me repugna é a utilização de produtos de beleza e cosméticos experimentados em animais. Uma pessoa para andar limpa não precisa da grande maioria de produtos que existem no mercado e são publicitados a toda a hora. As pessoas aburguesaram-se e compram montes de porcaria que não necessitam para ter uma vida saudável. Muitas marcas apesar de já não necessitarem de experimentar os seus produtos em animais, pois já existem muitas alternativas, continuam a sacrificar a vida de animais inocentes . Na minha oipinião temos de lutar contra o consumismo exarcerbado, contra o aburguesamento do nosso dia a dia e voltar a ter uma vida mais simples!

Em Portugal tenho conhecimento de vários skinheads e simpatizantes desta sub-cultura que não comem carne, são vegetarianos e esporadicamente participam ou apoiam no mais variado tipo de campanhas ou acções que se enquadram no campo da libertação animal. Alguns mesmo são ‘sócios’ de associações ambientais que se preocupam com o bem estar animal. Na minha opinião esta é uma forma positiva de intervenção na sociedade.

Em seguida deixo três exemplos reais de bandas Oi! e organizações de skinheads que expressam a sua simpatia pelos direitos dos animais.

Los Fastidios - Banda Oi!-Streetpunk italiana - Animal Liberation.

Los Fastidios - ‘Animal Liberation’ - MP3
Los Fastidios - ‘Animal Liberation’ - Vídeo

Los Fastidios - ‘Animal Liberation’ - Letra

Io vorrei sapere dov'è scritto
che per gli animali non esiste alcun diritto
FIGHT FOR ANIMAL FIGHT 2X
Io non posso più restare indifferente alla violenza
sul mondo animale in nome della scienza

Ritornello

Basta ai vostri esperimenti più diritti agli animali
apriremo quelle gabbie vili ecocriminali
Animal Liberation Animal Liberation Animal
Liberation World

Strofa 2

Milioni di animali torturati ogni giorno
per il business della moda dell'industria e dei suoi boia
FIGHT FOR ANIMAL FIGHT 2X
Il tuo diritto all'eleganza non può certo prevalere
sul diritto di sopravvivenza di un essere vivente

Ammassati su quei camion senza il minimo rispetto
gli indifesi più indifesi che san già di andare a morte

Strofa 3

Io vorrei sapere dov'è scritto
che per gli animali non esiste alcun diritto
FIGHT FOR ANIMAL FIGHT 2X
Guardo in quegli occhi tristi chiusi dentro quelle gabbie
Stop a questa crudeltà, piegheremo quelle sbarre

The Business
- Sabotage The Hunt - do álbum "Suburban Rebels"

"Sabotage The Hunt"

Lying in wait they come
Dressed in red of course having fun
Trumpets blow height of their day
Fox will die if they have their way

[Chorus:]
Sabotage [x3] the hunt today
Sabotage [x3] it anyway

Here they come with horse n' hounds
Middle class murders must be blocked
Destruction of wildlife must be stopped

Go near their houses and you'r kicked
Try to stop 'em and you'll be nicked
They're protected by the law
All we do is watch in awe!

SHAFT

Skinheads Against Foxhunting (Skinheads contra a caça à raposa)


"A bunch of skinheads who pull people off their horses"

Como podem ver pelos três exemplos atrás demostrados o tema do bem estar animal não passa ao lado da nossa sub-cultura. A música dos Los Fastidios aborda o tema numa perspectiva mais profunda. Cantam a total libertação animal. A música, principalmente o refrão, é muito bonita. Agora cada um é que deve escolher até onde deve ir a libertação animal. Para esta banda italiana a libertação deve ser total.
Na música dos The Business e no grupo de Skinheads ingleses contra a caça à raposa além de uma atitude de defesa animal está também implícita uma crítica dura às classes altas.

Links
vários para sites relacionados com o tema aqui debatido:

Fonte: Los Fastidos / The Business / Shaft

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Garotos Podres / Albert Fish - Split CD


A Anti-Corpos D.I.Y. está já a preparar o seu próximo lançamento, para 15 de fevereiro, em conjunto com a editora Zerowork e os próprios Garotos Podres. Vai ser um Split Cd, com alguns videos incluídos, partilhado pelas bandas Albert Fish (Portugal) e Garotos Podres (Brasil). Em fevereiro deste ano as duas bandas irão andar em tour pelo Brasil, promovendo o lançamento conjunto.

Fonte: Anti-Corpos D.I.Y.

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Anúncio Skinhead


Aqui fica uma foto enviada por um leitor do Cropnº1. A fotografia foi tirada no inicio do ano de 2005 na zona da Praça de Espanha- Lisboa. A imagem talvez não dê para perceber mas este é um daqueles anúncios gigantes colocado à entrada de autoestradas e vias rápidas, como é o caso onde se encontra este painel publicitário.

Fonte: Leitor do Cropnº1

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domingo, janeiro 22, 2006

Videos e MP3 no Crop nº1

O Blog continua a evoluir. A Partir de hoje além dos já anunciados MP3 podes também aceder a videos de Oi! - Punk - Ska - Rock - Soul... Vais à coluna da direita e a seguir aos links encontras a zona de música e videos.


Neste momento podes visualizar os seguintes vídeos:

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Cinema - Green Street Hooligans (Rebeldes de Bairro)

Na minha opinião o filme não é bom nem é mau. Come-se! Tem algumas partes boas e outras menos boas. A parte do companheirismo, as filmagens no exterior (ruas, estádios) e algumas músicas que acompanham o filme são uma mais valia. Do lado mau está: A terrível tradução do título original para 'Rebeldes de Bairro', a probreza das cenas rodadas em interiores (casa da irmã do actor principal), os diálogos podiam ser mais ricos e finalmente as cenas um pouco à Hoolywood e um pouco forçadas que não parecem nada naturais.

Rebeldes de Bairro (Descrição do filme retirada do site da Estreiaonline)

Matt Buckner (Elijah Wood) é um jovem estudante de jornalismo em Harvard que é expulso da universidade por um crime que não cometeu. Com o seu nome manchado e a sua carreira destroçada decide ir para Londres, procurando refúgio na casa da sua irmã, Shannon (Claire Forlani). Na capital inglesa, o seu cunhado Steve (Marc Warren) apresenta-lhe Pete Dunham (Charlie Hunnam) e através dele ele acaba por conhecer mais de perto o fanatismo do futebol...Pete Dunham e o seu grupo de amigos mais próximo criaram o Green Street Elite (GSE), um grupo de apoiantes do West Ham United e uma das claques mais resistentes do futebol de Londres. Todos os clubes de futebol têm claques e todas têm como objectivo ser o grupo mais temido e mais respeitado no país. Para o conseguirem, vale tudo. A vertigem da violência dá a Matt uma sensação de poder que ele nunca antes sentira. Mas quando é confrontado com a verdade sobre o seu passado, alguns dos membros da claque deixam de considerá-lo um «irmão». Cria-se assim um ambiente de ciúmes e de tensão que apenas espera uma oportunidade para explodir. Quando Bovver (Leo Gregory) descobre a história de Matt desencadeia uma série de acontecimentos para testar a sua amizade, lealdade, honra e determinação pela batalha que travam. A muito cuto, o nosso herói aprenderá que tudo o que se faz tem um preço, o que o leva a reavaliar o seu futuro...

O filme estreou no passado dia 5 de Janeiro. Para saberes em que salas o podes ver clica aqui

Para mais informações ir ao link oficial do filme Greeen Street Hooligans

Aqui podes ouvir o que eu penso ser uma das poucas coisas boas do filme: a música, 'One Blood' de Terence Jay, que acompanha a batalha final do filme. Essa parte do filme tem algum feeling. Vê o trailer do filme com a música que acima mencionei.

Fonte: Estreia Online / Diário Digital / Green Street Hooligans

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Teatro Culturgest - Uma Laranja Mecânica

Para os amantes do filme 'A Laranja Mecânica' fica a notícia que estreia no próximo dia 26 de Janeiro, na Culturgest, a peça 'Uma Laranja Mecânica', de Anthony Burgess.

Teatro 26, 27, 28 e 29 de Janeiro

21h30 (dias 26, 27 e 28)

17h00 (dia 29)

Grande Auditório

Duração 1h30 (aprox.)

15 Euros

Até 30 anos: 5 Euros.

Preço único

Uma Laranja Mecânica

Uma peça com músicaDe Anthony Burgess.

Um espectáculo da APA

A ideia de “livre-arbítrio versus predestinação”, enquanto única forma de atingir a “humanidade” do ser humano, é para mim a questão central da peça. O protagonista escolhe o mal como acto deliberado de liberdade espiritual num mundo de conformismo radical, assumindo desta forma que o bem está potencialmente mais presente num homem que escolhe deliberadamente o mal do que num homem que é forçado a ser bom. Os homens são o que são e não podem ser forçados a ser qualquer coisa por meio de pressões ou condicionamentos sociais. A maturidade humana é-nos apresentada como capacidade de mudar por si próprio, de aceitar a mudança e de repudiar o passado. É uma visão perturbadora sobre o controlo estatal que aniquila qualquer possibilidade de redenção escolhida livremente. Reflecte duma forma inteligente a relação entre o cidadão e o Estado e obriga-nos a reflectir e a pensar.

Manuel Wiborg

'(…) Deixo entrever aqui algum desânimo a respeito da adaptação visual do meu livrinho, e o leitor tem agora o direito de perguntar porque empreendi uma versão dele para o palco. A resposta é muito simples. É para deter o jorro de adaptações amadoras de que me chegou notícia, embora nunca as tenha visto. É para fornecer uma versão teatral definitiva que tenha autoridade autoral. É, além disso, uma versão que, ao contrário da adaptação cinematográfica de Kubrick, abarca a totalidade do livro, apresentando no fim um herói delinquente que está agora em processo de crescimento, que se apaixona, que inicia uma vida decente e burguesa com mulher e filhos, e que nos consola com a doutrina de que a agressão é um aspecto da adolescência que a maturidade rejeita. (...)Há três momentos que reclamam música da minha autoria, ou de outra pessoa, mas o espírito de Beethoven tem que estar presente – o espírito da maturidade criativa que sabe conciliar a criação e a destruição. Não se trata aqui de grande ópera. É uma peçazinha que qualquer grupo pode interpretar, e é a minha despedida de uma preocupação que persistiu demasiado tempo. Quero dizer, uma preocupação escusada com um livro que pertence definitivamente ao meu passado – ao fim e ao cabo tem um quarto de século – e que eu preferiria esquecer. Escrevi outros livros e, creio eu, bem melhores.'

Anthony Burgess

Podem também ler aqui o que foi escrito na revista cultural do Diário de Notícias (20 Jan. / 2006):

A 'Laranja' ainda amarga

'Numa capital terrestre, num futuro indeterminado, um bando de jovens delinquentes - look exótico, linguagem tribal de calão e neologismos misturados com inglês e russo - aterroriza e maltrata a eito, em arrebatamento selvagem, cujo prazer sádico tem o andamento eufórico de uma sinfonia de Beethoven. Apanhado pela polícia, Alex, o líder, será cobaia dum programa psiquiátrico para recuperar criminosos... Lembra Laranja Mecânica (1971) de Stanley Kubrick? Sim, mas o escritor Anthony Burgess não gostou da polémica versão cinematográfica do seu romance, a elidir-lhe o epílogo, e fez versão dramatúrgica para enventuais adapatações futuras: A Clockwork Orange - A Play with music. A peça tem agora estreia entre nós pela APA, encenação musical e arranjos de José Eduardo Rocha, músicos do Ensemble JER a executar. Cabe a Carlos António a responsabilidade de interpretar o protagonista criado pelo inesquecível Malcolm McDowell no ecrã. Num Alex que, em cena, devolvido à sociedade, reencontra o bando mas também algo que o mantém na via da normalização. variante que não desactualizou essa obra do tempo da antipsiquiatria (Laing como chefe de fila no contexto britânico original) e da constestação às duas superpotências. A laranja ainda amarga'

Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, SA.Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos

Rua Arco do Cego1000-300 Lisboa

e-mail: culturgest@cgd.pt

telefone: 21 790 51 55fax: 21 848 39 03

Metro: Campo PequenoAutocarros: 1, 21, 27, 32, 36, 38, 44, 45, 47, 49, 56, 83, 90, 91, 108

Fonte: Diário de Notícias / Culturgest

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Blitz - All Out Attack - EP - MP3


Blitz - All Out Attack EP - Released August 22, 1981 (No Future Records)

Um clássico do Oi! / Punk. A banda era composta por dois skins e dois punks. Juntos fizeram este excelente 7'' com um Oi! / Punk muito própio. Este foi o primeiro trabalho dos Blitz. Se ainda não ouviste este disco tens agora a oportunidade de o fazer. Não te vais arrepender!

Blitz - Attack

Fonte: 7inchpunk

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quarta-feira, janeiro 18, 2006

Crop Nº1 com MP3

Para felicidade de todos os leitores do Crop Nº1, será agora possível ouvir e gravar uma série de MP3. De vez em quando irei postar notícias acompanhadas com MP3. Para as ouvires basta clicar nas músicas. Para as gravares clicas com o botão direito do rato sobre a música e selecionas a opção save target as...Para acederes a todos os MP3 que forem sendo colocados aqui ao longo dos tempos, vais à coluna do lado direito e a seguir aos links encontras a zona de MP3

Para iniciar deixo aqui uma série de músicas dos 4 Promille (Oi! alemão). Estas músicas foram retiradas do seu primeiro disco 'Wo sind denn all die Leute'
4 Promille - Kaos (Original dos 4 Skins)
4 Promille - Willy Wacker
4 Promille - Garath nur!

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The Protest - Entrevista

The Protest
Esta entrevista foi-nos gentilmente cedida pelo Dr. Raiban. Apesar de já não ser actual, mantém o seu interesse. A banda The Protest já não existe. Mas deixou a sua marca na história da música Oi!. A sua atitude pró-Sharp e fortemente anti-Red Skin fez história e atraiu muitas atenções. Temos que ver que os componentes desta banda viveram todos na era comunista. A antiga Checoslováquia, agora dividida em República Checa e República Eslovaca, fazia parte do agora dasaparecido bloco de países comunistas da Europa de Leste. A Primavera de Praga (Revolta popular contra as forças da União Sovietica estacionadas na Checoslováquia) no fim dos anos 60, tinha deixado a sua marca. O certo é que os membros dos The Protest viveram no regime que se assumia como comunista. E quem melhor que eles para dar uma opinião acerca do mesmo. Um dos membros da banda (Vladimir) é um dos mais activos skinheads do seu pais, senão mesmo do mundo, tendo uma editora (Bulldog Records), uma loja skinhead em Praga (Bulldog Shop), uma revista profissional dedicada ao culto skinhead (Bulldog magazine), Página na net (Streetpunk.Cz), organiza concertos e faz parte de uma famosa crew de skinheads de Praga (Bulldog Crew). Para mais informação aqui fica o link para a sua página da net.
Bulldod Shop em Praga
1-História da banda.
Começamos em 95 como uma banda streetpunk de 3 elementos. Mais tarde o line up passou a 4, mas agora estamos de volta aos 3 elementos. O nosso som é skinhead rock & roll, oi!, com um pouco de bom punk rock e algumas influencias ska.

2-Como é que está a cena skinhead na Republica Checa?
Penso que bem. Temos bastantes bandas como por exemplo os Operace Artaban, Fist Bois, Pilsner Oi!quell, Better Way, Street Machine, The Riot, Provokace ou os Direct que tocam musica oi! bastante boa. Temos também muitas e boas fanzines como a Bulldog, a Splinter ou a Bootlegger. A cena é bastante unida. Eu penso que a nossa cena é a maneira...

Vladimir e amigo em frente à loja - Praga

3-Podem dizer qualquer coisa sobre os vossos hobbies.
Tatuagens, musica, cerveja e umas boas festas. Alguns de nós gostam de algumas coisas especiais como trabalhar nas urgências, he,he


4-Quais são as vossas profissões?
O Guitarrista (Pavel Smid) é bófia (a sério não estou a brincar! Mas nós definitivamente pensamos ACAB, todos os policias são bastardos), eu, Baixista (Petr Karmazin) trabalho nas urgências e o nosso Baterista (Pavel Mach), trabalha num pub.

Skinheads - República Checa

5-Com quem é que vocês têm mais problemas por serem skinheads?
Estúpidos e punheteiros, traidores nazis, comunas, crustys sujos pseudo punks, os media e outros tipos de gente pobre.

6-Porque é que têm aversão aos redskins e à RASH? Não pensam que podem ter alguns interesses similares e lutarem juntos contra o fascismo?
Porque eles são o mesmo que os neo-nazis. Se és comuna, és ok! Senão és inimigo e esse tipo de merdas! SHARP e não RED! Nós não podemos aceitar esquerdistas na cena skinhead e nós skins checos, apesar de muitos deles pertencerem à SHARP, não gostamos da RASH ou outro tipo similar de jovens revolucionários dentro da cena skin.

7-Qual é a antítese da vossa banda banda?
??? Desculpa, não compreendo essa pergunta......

8-Vocês apoiam alguma equipa de futebol?
Nós somos basicamente TV hools.

9-Descrevam a vossa discografia.
· “Czech Oi! & Punk” - Live / Tape
· “The Protest” - Live / Tape - Bulldog Power Records
· “Praha” - EP - Edição limitada de 300 cópias - Bulldog Power Records
· “From Protest to Resistance” - CD / LP - Bulldog Power Records / Bords de Seine
· “V/A - Skins, Punks & Rudies Vol. 6 - CD - Garaz Records
· “V/A - Street Style” - Sampler Tape - Itália

The Protest - 'From Protest to Resistance'

10-Digam qual os vossos melhores e piores momentos na banda.
Todos os nossos concertos têm sido à maneira, excepto um puta de uma noite em que tocámos na Alemanha, e estavam lá uma mão cheia de punheteiros nazis com t-shirts
da NSDAP. Nunca mais!

Operace Artaban - 2005

11-Projectos futuros e comentários finais.
Um novo CD e mais concertos pelo mundo fora! Cheers! A todos vocês no vosso país. Oi!Oi! We never surrender, we never give in! Obrigado pelo vosso interesse...

Fonte: Dr. Raiban

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terça-feira, janeiro 17, 2006

Red Skins - França - História

Descobri este texto na net. Apesar de não me rever em algumas das coisas que aqui são ditas, não deixo achar que esta história-análise da cena Red Skin francesa esta muito bem feita. Pelo menos foi do melhor que já li até hoje. Este texto aborda o movimento Red Skin francês desde o seu nascimento até aos nosos dias. Aborda também, ao de leve, as outras tendências existentes no movimento skinhead. Sim sei que o texto tem política…mas eu nunca disse que este site era apolítico!

RED SKINS - FRANÇA


1
-A França: Uma situação particular

O movimento RedSkin francês (o primeiro a existir de maneira específica a nível internacional) nasceu dentro das condições particulares em redor dos anos 1984/1986. Por um lado, uma situação económica e política extremamente dura, caracterizada por um desemprego massivo, o princípio de políticas neo-liberais e a instalação em França de um enorme movimento de extrema direita representado pela Frente Nacional (FN); por outro lado, o aparecimento de um movimento cultural: o alternativo (mistura de punk-rock em francês, de contestação política e de cruzamento de culturas).
2-Uma cultura urbana à parte
Os primeiros RedSkins franceses não são de forma alguma parte do movimento Skinhead e da sua cultura. Nessa época,. a quase totalidade dos Skinheads de França são fascistas ou apolíticos. Eles "rebentam" nos concertos punks e nas okupas para marcar território, atacam vagabundos na rua, implicam com imigrantes, roubam putos no metro. Aparecem nas primeiras páginas dos jornais e dos telejornais, desfilam em manifestações... Em redor dos "Bérurier Noir" cria-se uma espécie de serviço de segurança, que se encarrega de proteger os concertos e de impedir os fachos de entrar. É o nascimento do primeiro "bando" importante de Redskins, os Red Warriors, e também dos primeiros "caçadores" de fachos parisienses.
Entretanto, alguns indivíduos isolados tinham ouvido falar da banda inglesa "The Redskins" e, seduzidos pela aliança do look prolo/bastão dos Skins e das ideias de extrema-esquerda, fazem aproximadamente o mesmo percurso. Os Red Warriors (entre outros) encarregam-se de fazer mudar o medo de campo. Três anos mais tarde, não existe mais ninguém (pelo menos em Paris) que apareça com a bandeira francesa no "bomber". Esta vitória não é, evidentemente, obra apenas dos Red Warriors, mas também da multiplicação de respostas, da lassidez dos "velhos" fachos, do abandono dalguns fachos que se dão conta que tinham sido manipulados por politicuchos e que o fascismo não leva a lado nemhum... Os Red Warriors foram indubitávelmente o detonador de uma certa forma de encarar o antifascismo radical, em ligação com a situação concreta da época. Numerosos bandos , mais o menos míticos, são formados, como os "Lenine Killers", a "Red Action Skinhead" e em Marselha, os "Massilia Red Army". Eles dão azo a que apareça um fenómeno bem menos interessante, o dos "caçadores" de Skins. Se alguns bandos como os "Ducky Boys" tinham uma ética e regras de comportamento, outros não eram mais que provocadores de conflitos que se tornariam tão perigosos para quem se atravessasse no seu caminho quanto o tinham sido os fachos alguns anos antes. Esta lógica de território , de "gangs", de violência pela violência não tomará felizmente a dimensão que encontramos ainda hoje nos E.U.A.
A cultura deste momento é variada: ao nível musical, Oi!, punk-alternativo, reggae, mas também psychobilly ou mesmo hip-hop. De certa forma, os Redskins são a "vanguarda" mais decidida no interior do "Alternativo" contra o fascismo e o racismo. A música é secundária. O único grupo a detêr a unanimidade é, evidentemente, "The Redskins", o grupo de power-soul trotskista (Socialist Workers Party) britânico. Políticamente também não existe unidade: alguns são trotskistas de tendência O.C.I. ou L.C.R.; outros P.C.F., e mais numerosos os de sensibilidade autónoma ou libertária. A SCALP (Section Carrement Anti Le Pen), grupo libertário não-dogmático e ultra-activista contribuirá com o essencial para a militância política dos Redskins da época.
Finalmente, ao nível do visual, os Redskins cultivam uma mistura de elementos retirados aos Skins ("bombers", DOC's), aos Psychos (brosses flat top, lenço vermelho) aos primeiros B-Boys (calças largas, bonés de basket), tudo acrescido de símbolos índios (bolsas de cinto, t-shirts dos "Washington Redskins") e do folclore proletário (camisola de camionista, "macaco"),... Alguns também seguem a moda da "bomber" virado com o lado laranja de fora lançada pelo grupo inglês, mas não todos (demasiado vistoso? demasiado "disco"?). É portanto á partida um movimento cultural aberto, que não procura diferenciar-se do resto do "underground" da época, mas que exprime um antifascismo visceral e enérgico, na rua e nos concertos.
3-1989: O retorno à raiz - Fim do alternativo
Com o recuo da presença de fachos na rua, a razão de sêr dos Redskins tornou-se quase caduca, o fascismo institucionaliza-se, tenta-se mostrar mais apresentável (rotura mais o menos real com os elementos mais nazis dentro dos Skins) e é em torno dos partidos que toma a dimensão de fenómeno e a propôr "soluções" dentro de um terreno mais vasto. Em 1989 é também o fim de não poucas bandas de pontificavam na cena alternativa como "Nuclear Device", "Les Brigades", assim como "Kortatu" e "Bérurier Noir". Alguns Redskins abandonam, e outros começam a (re)descubrir as verdadeiras raízes do movimento Skinhead: o reggae, o rocksteady, o ska, a mistura cultural da Inglaterra dos anos 60.
Ainda em '89 é o boom do "2º Revival Ska" (Unicorn Records, ska alemão -"Skaos"- e americano - "The Toasters"-). É o regresso dos "Original Skins", Trojan Skins em França. Começa-se também a ouvir falar da S.H.A.R.P. Os Redskins mais ligados a essa cultura tronam-se então Red Skinheads, isto é, Skinheads autênticos (música, visual,...) mas sempre ligados aos valores da esquerda e da extrema-esquerda. Eles ganham em "credibilidade" em relação aos outros Skins (apolíticos) mas perdem certamente em originalidade, perdendo-se assim a ocasião de desenvolver uma verdadeira cultura juvenil políticamente consciente, capaz de fazer a junção com os jovens imigrantes dos bairros difíceis. A aposta numa cultura datada dos anos sessenta (soul, ska, reggae) e fim dos setenta (streetpunk e Oi!) inclui a meu ver o movimento Skin/Redskin no rol de modas nostálgicas um pouco como os rockabillies, os mods, os punks e isola-o das culturas rebeldes actuais (rap, ragga, jungle e hardcore).
4-A Internacional Red
A partir de final dos anos '80, no rasto da "Anti Racist Action" americana, o movimento Redskin nos Estados Unidos mas também no Estado Espanhol (graças ao legado dos "Kortatu"), na Itália, na Alemanha, no México, na Colômbia, ou ainda no Québec,desenvolve-se : a R.A.S.H. (Red & Anarchist Skinheads) nasce. Ela dá um novo fólego á cultura Redskin, populariza-a, estrutura-a de uma certa maneira, sem no entanto a estereotipar. As diferenças continuam a existir entre os diferentes movimentos nacionais, devido ás suas respectivas histórias.
No Estado Espanhol e na América Latina (e em certa medida nos E.U.A.) - ( e em Portugal - nota do traductor )os Reds são mais próximos do espírito dos primeiros Redskins franceses (multicultaridade), mais abertos musical e políticamente.
Na Alemanha eles fazem parte integrante da cena Skinhead, são mais orientados para o Oi! e o Ska e estão próximos da estranha tradição política autónomo-stalinista alemã.
Hoje em dia, em França, as duas tradições coabitam.
Quanto á Inglaterra, berço da cultura Redskin, a situação é muito particular. Os Skins são uma verdadeira "instituição" da Working Class, de uma certa forma apolítica (eu sei, alguns tentam fazer crer que desde o início o movimento era consciente da sua pertença á classe operária de forma militante, "á esquerda", eu penso que é falso) e desde o principio as suas opiniões políticas foram muito diversas, em função do bairro, da tradição familiar... Os Skinheads de esquerda não se conseguem diferenciar (música, visual...) dos boneheads da direita, a questão não se põe nesses termos. Os mais militantes dos Reds ingleses agrupam-se a volta da "Red Action" (grupo comunista dissidente do S.W.P.) e da "Anti Fascist Action" e do seu jornal "Fighting Alk".
5-Renovação Redskin - Rumo a uma nova generação
Após 3 ou 4 anos, na senda do revival punk/oi! e punk/rock francês e graças ao perpetuo fluir do manancial do Ska e do Reggae, os jovens Redskins tomam o realce. Muito activos e melhor organizados que nos anos anteriores, os Redskins de hoje-em-dia sabem melhor fazer-se entender e defender a sua identidade, mas "guetizam-se" demasiado na cena punk enquanto deveriam talvez criar ligações com a juventude imigrada através da cultura hip-hop ou reggae. Mas as coisas evoluem rapidamente, as "cenas" abrem-se e a juventude de hoje-em-dia parece mais aberta que a precedente.

Escrito por Romuald da banda Redskin de Lyon "LES PARTISANS"

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segunda-feira, janeiro 16, 2006

Fotolog Cropnº1 desactivado - Fotos de skinheads NÃO!

O Fotolog Crop Nº1 foi desactivado, ou se quiserem 'censurado'. Estava a caminho das 100 fotos. Era visitado todos os dias por dezenas de pessoas. A razão invocada pelos administradores do Fotolog foram as seguintes:

Your Fotolog account www.fotolog.net/cropn1 has been deactivated because you have violated section 3(a) of the Terms Of Service agreement

Violation: copyright violation/skinhead content

Crucified Skin tatuado - Crucificados mais uma vez!

Pois é, leram bem...skinhead content. Ou seja 'conteúdos skinhead' Não!

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domingo, janeiro 15, 2006

Deadline em Portugal - Rastilho Fest 3 - Cartaz

Aqui fica o cartaz do Rastilho Fest 3 - Os Deadline, banda Streetpunk de Londres, são os cabeça de cartaz. Para mais informações rastilhofest3

Fonte: rastilhofest3 Blog

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